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Aquecimento global ameaça espécie muito consumida no brasil; saiba qual é

A popularidade do peixe, somada à alta demanda, transformou-o em um item de luxo, especialmente em mercados internacionais como o Japão

Isabella Fernandes

Publicado em 23/11/2025 às 16:29

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O atum-rabilho, amplamente utilizado na preparação de sushis e sashimis / Freepik

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O atum-rabilho, amplamente utilizado na preparação de sushis e sashimis, é atualmente o peixe mais caro do mundo, superando com folga outras espécies em valor de mercado.

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A popularidade do peixe, somada à alta demanda, transformou-o em um item de luxo, especialmente em mercados internacionais como o Japão.

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Um passado ameaçado pela extinção

Nem sempre, porém, a espécie viveu esse cenário de prestígio. Em 2010, a pesca excessiva e a procura crescente quase levaram o atum-rabilho à extinção. A população do peixe despencou e a espécie entrou em situação crítica.

Só após uma série de medidas de combate à pesca ilegal a recuperação populacional começou a ganhar força.

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O leilão que entrou para a história

Um dos momentos mais marcantes ocorreu em 2019, quando Kiyoshi Kimura, magnata do sushi, pagou US$ 3,1 milhões por um atum-rabilho de 278 kg, estabelecendo o recorde do peixe mais caro já vendido.

O episódio evidenciou a extrema valorização da espécie, mesmo em meio aos esforços internacionais para sua preservação.

A nova ameaça: aquecimento global

Apesar dos avanços na recuperação da população, o atum-rabilho enfrenta agora outro desafio: as mudanças climáticas. O aquecimento global tem afetado o metabolismo, a reprodução e os padrões migratórios da espécie.

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O aumento da temperatura dos oceanos está alterando os ambientes de desova e caça, fundamentais para sua sobrevivência.

Um gigante vulnerável

Com até 3 metros de comprimento e expectativa de vida que pode chegar a 40 anos, o atum-rabilho percorre milhares de quilômetros ao longo de sua vida.

Porém, com o avanço do aquecimento global, esses padrões migratórios estão se modificando — e as consequências podem ser devastadoras. As alterações nos habitats naturais e a dificuldade de adaptação colocam a espécie em um novo nível de risco.

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