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Apps inúteis e divertidos para se distrair

Descubra uma seleção de aplicativos curiosos que desafiam a lógica da utilidade e oferecem puro entretenimento

Isabella Fernandes

Publicado em 20/07/2025 às 09:28

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Esses aplicativos funcionam como uma espécie de "brinquedo digital" / Freepik

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Em um ecossistema digital dominado por ferramentas de produtividade, comunicação e otimização de tarefas, existe uma categoria peculiar de software que vai na contramão: os aplicativos que não servem para nada prático mas são curiosos e divertidos para se distrair.

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Esses programas são desenvolvidos com o propósito de entreter, provocar o riso ou simplesmente existir como uma forma de arte digital ou comentário social. Longe de serem falhas de design, sua aparente inutilidade é intencional e constitui seu principal atrativo.

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Este artigo explora o que são esses aplicativos, apresenta exemplos notáveis e analisa por que eles continuam a cativar usuários em todo o mundo.

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O que define um aplicativo inútil mas divertido?

Um aplicativo intencionalmente inútil é um software para dispositivos móveis ou computadores cujo objetivo principal não é resolver um problema, aumentar a eficiência ou fornecer um serviço prático.

Em vez disso, seu valor reside na experiência que proporciona, que pode variar de humor absurdo e curiosidade a uma simples interação minimalista.

Diferente de um aplicativo com bugs ou mal projetado, a falta de funcionalidade prática aqui é uma característica deliberada. Eles subvertem a expectativa padrão de que a tecnologia deve sempre servir a um propósito utilitário.

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Esses aplicativos funcionam como uma espécie de "brinquedo digital", existindo unicamente para oferecer um momento de distração, surpresa ou reflexão sobre a própria natureza da tecnologia em nossas vidas.

Exemplos de aplicativos curiosos para se distrair

A criatividade por trás dos aplicativos sem utilidade prática é vasta. Alguns se tornaram virais, enquanto outros permanecem como curiosidades de nicho. Abaixo estão alguns exemplos que ilustram a diversidade deste segmento.

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  • Nothing: Fiel ao seu nome, este é um aplicativo que não faz absolutamente nada. Ao abri-lo, o usuário se depara com uma tela vazia e o nome do app. Sua popularidade reside em seu conceito minimalista e na ironia de ocupar espaço de armazenamento sem oferecer qualquer função, servindo como um comentário sobre a cultura de excesso de aplicativos.
  • Yo: Este aplicativo levou a comunicação ao seu extremo minimalista. Sua única função era permitir que os usuários enviassem a palavra "Yo" para seus contatos. Apesar da simplicidade, ou talvez por causa dela, o app se tornou um fenômeno viral, demonstrando como uma interação simples pode ser uma forma de conexão.
  • S.M.T.H. (Send Me To Heaven): Um dos exemplos mais controversos e perigosos, este aplicativo funcionava como um jogo que media a altura que um usuário conseguia lançar seu smartphone para o ar. Por razões óbvias de segurança do aparelho, foi banido de algumas lojas de aplicativos, mas permanece como um exemplo extremo de interatividade inútil e arriscada.
  • iPoo: Um clássico do humor absurdo, este aplicativo calculava o "valor" monetário do tempo que uma pessoa passava no banheiro com base em seu salário. Embora não tenha nenhuma aplicação real, ele usa uma lógica cômica para transformar uma atividade cotidiana em um dado divertido.

A utilidade por trás da inutilidade

A principal questão que surge é: por que as pessoas baixam e usam aplicativos que, por definição, não servem para nada prático? A resposta está em necessidades humanas que vão além da produtividade.

  • Entretenimento e humor: A razão mais comum é a pura diversão. Aplicativos como o iPoo ou simuladores absurdos provocam o riso e servem como uma pausa leve e descompromissada na rotina.
  • Curiosidade e novidade: A natureza humana é atraída pelo incomum. Um aplicativo que promete "não fazer nada" desperta a curiosidade. Os usuários o baixam simplesmente para ver se a promessa é cumprida.
  • Vínculo social: Compartilhar um aplicativo estranho ou engraçado com amigos é uma forma de interação social. O "Yo" é um exemplo perfeito, onde o envio da notificação se tornou uma forma de dizer "estou pensando em você" sem a necessidade de palavras.
  • Comentário artístico ou social: Alguns desses aplicativos funcionam como peças de arte conceitual. Eles nos fazem questionar nossa relação com a tecnologia, o consumismo digital e a necessidade constante de estímulos e funcionalidades.

Embora não organizem nossa agenda ou melhorem nosso fluxo de trabalho, os aplicativos inúteis mas divertidos cumprem um papel importante no cenário digital.

Eles nos lembram que a tecnologia também pode ser um campo para a criatividade, o humor e a experimentação sem propósito definido. Ao oferecerem uma fuga da lógica da produtividade, esses programas fornecem momentos de leveza e curiosidade, provando que o valor de uma experiência nem sempre pode ser medido por sua utilidade prática.

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Sua existência é um testemunho da necessidade humana por entretenimento, surpresa e conexão de maneiras inesperadas.

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