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Clássicos simples do dia a dia, antes associados à mesa humilde, agora ganharam versões gourmet e viraram tendência entre cafeterias descoladas
O que antes era visto como comida simples, até motivo de preconceito de classe, agora virou tendência / Freepik
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O bom e velho pão francês na chapa com manteiga, aquele café rápido de padaria, com direito a guardanapo colando no pão virou estrela de brunchs trendy. Agora, aparece como “toast artesanal”, feito com fermentação natural, manteigas fermentadas, geleias orgânicas e até flores comestíveis.
O preço? Em média, dez vezes mais que o original.
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Antes símbolo de simplicidade, o café coado no pano era visto como coisa do interior. Hoje, virou artigo de culto: baristas tratam o preparo como ciência, exibindo métodos como V60, Chemex e Aeropress, com grãos especiais e notas sensoriais descritas como “chocolate belga e fruta amarela”.
O ovo mexido de café da manhã rápido ganhou releitura gourmet. Agora é “scrambled eggs cremoso”, feito em fogo baixíssimo, com técnica francesa e, claro, servido com azeite trufado ou creme de leite fresco.
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O mingau de aveia, antes associado a café de criança ou solução econômica, se transformou no hype da vez. O nome ficou chique, overnight oats, e ganhou versões proteicas com chia, matchá, leite vegetal e frutas vermelhas congeladas.
O clássico pão com abacate, barato e nutritivo, virou ícone da estética Pinterest. Agora é “avocado toast”, servido em pães artesanais com sementes, azeite importado e pimenta calabresa.
O que antes era visto como comida simples, até motivo de preconceito de classe, agora virou tendência, conteúdo de influenciadoras e presença garantida em cafeterias de alto padrão.
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A verdade é que a culinária muda, os nomes ficam mais sofisticados… mas os sabores continuam os mesmos que sempre fizeram parte da rotina do brasileiro.