A erva medicinal pode ajudar a dormir, reduzir o estresse e até em sintomas de Alzheimer / Reprodução/Unsplash
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Uma planta que tem despertado grande interesse na comunidade cientifica e entusiastas da fitoterapia é a Sálvia. A erva medicinal é usada desde a antiguidade, e estudos recentes informam que seus benefícios podem ajudar a dormir, reduzir o estresse e até em sintomas de Alzheimer.
Soluções naturais são cada vez mais procuradas por aqueles que sofrem com ansiedade, insônia. A sálvia chama atenção por seus benefícios que auxiliam no desempenho metal. Do latim, ‘salvare’, que significa “curar” ou salvar, que representa bem seus efeitos.
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Tradicionalmente, seu consumo é por meio de infusões ou óleos essenciais, porém, hoje também comercializada em capsulas, cremes e enxaguantes bucais.
A sálvia possui propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes, isto porque é rica em compostos como o cineol, ácido rosmarínico e flavonoides.
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Por conta disto, a planta tem efeitos ansiolíticos leves e induz um estado de relaxamento que facilita o sono. Seu uso de forma responsável é capaz de complementar tratamentos médicos e melhorar a qualidade de vida.
Pode ser usada também para aliviar dores menstruais, musculares, articulares e de garganta por conta de seu efeito sedativo, atuando como um potente analgésico natural.
Com um poder calmante, o chá de sálvia também é recomendada antes de dormir. As infusões podem conciliar o sono de forma natural, sendo um aliado para aqueles que passam por distúrbios leves do sono ou estresse acumulado.
Especialistas afirmam que a planta atua sobre o sistema nervoso central e ajuda a reduzir os níveis de cortisol, o hormônio do estresse. É recomendado tomar a sálvia no formato de chá uma hora antes de dormir. Já óleo de sálvia, quando inalado, pode reduzir a tensão muscular e melhorar o humor, reduzindo o estresse.
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Outro beneficio da sálvia é seu potencial em melhorar a memória e proteger o cérebro contra o declínio cognitivo, melhorando a memória de curto prazo e a concentração. Isto porque a planta inibe a enzima acetiolcolinesterase, que degrada a acetilcolina, um neurotransmissor chave nos processos de aprendizagem, conforme especialistas.
Um estudo publicado no Journal of Clinical Pharmacy and Therapeutics observou melhorias cognitivas significativas em pacientes com Alzheimer leve após o consumo de extratos de sálvia durante quatro meses. Estudiosos afirmam que a planta não cura o Alzheimer, mas ajuda a retardar seu surgimento ou melhorar a qualidade de vida nas fases iniciais.
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Não se recomenda o uso prolongado ou em grandes quantidades, especialmente durante a gravidez, pois a planta contém tujona — um composto neurotóxico em doses elevadas.
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