SAÚDE

Estudo revela que mortes por bactérias resistentes podem chegar a 39 milhões até 2050

O estudo GBD - Antimicrobial Resistance Collaborators reuniu cientistas de diversos países para analisar a evolução da resistência aos medicamentos

Agência Diário

Publicado em 23/07/2025 às 08:50

Compartilhe:

Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Facebook Compartilhe no Twitter Compartilhe por E-mail

Pesquisa prevê 39 milhões de mortes por superbactérias até 2050 / Banco de Imagens - Freepik

Continua depois da publicidade

O mundo enfrenta uma crise de saúde silenciosa, mas letal: bactérias que se tornaram resistentes aos antibióticos. Uma pesquisa publicada na revista The Lancet revela que o número de óbitos por essas infecções pode atingir 39 milhões até 2050, com a América Latina e o Caribe sendo as regiões mais impactadas.

Faça parte do grupo do Diário no WhatsApp e Telegram.
Mantenha-se bem informado.

O estudo GBD - Antimicrobial Resistance Collaborators reuniu cientistas de diversos países, incluindo o Brasil, para analisar a evolução da resistência aos medicamentos. Eles acompanharam dados de 204 nações entre 1990 e 2021, gerando projeções preocupantes.

Continua depois da publicidade

Leia Também

• Por que retirar os sapatos ao entrar em casa? Eles acumulam bactérias, sujeira e até fezes

• Menos bactérias, mais eficiência: esse utensílio promete substituir a esponja

• Seu micro-ondas pode ser a casa de milhares de bactérias; entenda

Essas estimativas alarmantes vêm da combinação de dados sobre internações, consumo de antibióticos e o perfil de resistência de 22 espécies de bactérias. O cenário é crítico e exige atenção imediata de governos e da população.

Por outro lado, pesquisadores do interior de SP descobriram bactérias que podem salvar mares do planeta.

Continua depois da publicidade

Por que mais mortes?

A previsão de 1,91 milhão de óbitos anuais por doenças bacterianas em 2050, comparado a 1,06 milhão em 1990, reflete um aumento preocupante de quase 70%. Esse crescimento está ligado, em parte, à mudança etária da população, com mais idosos – um grupo mais suscetível a infecções e doenças crônicas.

Confira também que o Butantan descobriu uma molécula com potencial para combater bactérias resistentes.

Quais as saídas?

Os cientistas da The Lancet apresentam três possíveis futuros. O cenário mais provável é que as mortes por infecções bacterianas, resistentes ou não, se mantenham nos níveis atuais, sem grandes reviravoltas. Precisamos de ações concretas para mudar essa trajetória.

Continua depois da publicidade

Contudo, há caminhos para evitar o pior. A criação de antibióticos mais eficazes e o aumento da cobertura vacinal são essenciais. Segundo os especialistas, investir na prevenção de infecções e no uso racional de medicamentos pode poupar até 92 milhões de vidas.
 

Mais Sugestões

Conteúdos Recomendados

©2025 Diário do Litoral. Todos os Direitos Reservados.

Software