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Relatório alerta que grandes metrópoles do Brasil podem enfrentar graves impactos ambientais, sociais e econômicos; confira quais são
Relatório recente da Climate Central indica que algumas dessas cidades estão seriamente ameaçadas pelo avanço do nível do mar / Tânia Rêgo/Agência Brasil
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O Brasil é famoso por suas praias paradisíacas, que atraem milhões de turistas nacionais e estrangeiros todos os anos.
No entanto, um relatório recente da Climate Central indica que algumas dessas cidades estão seriamente ameaçadas pelo avanço do nível do mar, colocando em risco infraestrutura, economia e vidas humanas.
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A capital fluminense, conhecida mundialmente por sua orla icônica, enfrenta risco elevado de inundações.
Bairros turísticos como Copacabana e Ipanema estão em áreas críticas, onde o aumento do nível do mar pode afetar residências, comércio e vias públicas. A combinação de maré alta e tempestades intensifica a vulnerabilidade da cidade.
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Na capital cearense, a densidade populacional das regiões costeiras torna a cidade especialmente vulnerável.
Rodovias, estradas, redes de esgoto e habitações estão em risco de serem atingidas, o que evidencia a necessidade urgente de defesas costeiras e projetos de contenção.
Na Bahia, os bairros próximos à costa são estruturalmente mais frágeis e podem sofrer com a invasão das águas.
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Além do impacto social, há o risco de perda do rico patrimônio histórico e cultural, exigindo planejamento para realocação de populações e proteção de monumentos.
O turismo e a pesca são setores vitais para a capital pernambucana. Grande parte das áreas densamente povoadas está exposta a enchentes, embora a cidade já tenha adotado medidas preventivas, como a desocupação de áreas de risco e reforço de canais de drenagem.
A capital gaúcha enfrenta risco extremo de inundação pelo rio Guaíba, que se eleva rapidamente em períodos de chuva intensa.
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Os eventos climáticos de 2024 evidenciaram a fragilidade da infraestrutura da cidade, que ainda carece de sistemas eficientes de proteção contra enchentes.
No Maranhão, a capital costeira permanece desprotegida frente a eventos climáticos severos.
A falta de obras de contenção e monitoramento coloca em perigo moradores das áreas litorâneas, evidenciando a necessidade de investimentos urgentes em infraestrutura e planejamento urbano.
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O Porto de Santos, em São Paulo, é um dos maiores da América Latina e vital para a economia do país.
O avanço do mar pode causar prejuízos econômicos significativos, afetando comércio, logística e transporte marítimo, além de impactar diretamente a vida da população local.
O relatório da Climate Central reforça que essas cidades precisam acelerar a implementação de medidas preventivas, como barreiras costeiras, reflorestamento de manguezais, drenagem urbana e sistemas de alerta precoce.
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Sem essas ações, os impactos das mudanças climáticas podem se intensificar, trazendo consequências ambientais, sociais e econômicas de longo prazo.