Novos tratamentos e prevenção: tudo sobre o câncer que afeta milhares de brasileiros / Imagem gerada por IA
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A primeira identificação de um tumor no corpo humano ocorreu na região da cabeça e pescoço, com a descoberta da mandíbula de Kanam pelo arqueólogo Louis Leakey, em 1932. Esse tipo de tumor se encaixa em um grupo diverso de crescimentos celulares anormais.
Os tumores podem se desenvolver no início do trato digestório, como boca e garganta, ou no respiratório, incluindo cavidade nasal, rinofaringe, laringe, seios da face, e também nas glândulas salivares. A multiplicidade de áreas afetadas exige atenção na detecção.
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Anualmente, são registrados 900 milhões de casos em todo o mundo, com cerca de 500 mil mortes, segundo dados do Centro Global do Câncer (Globocan), do Observatório Global do Câncer e da International Agency for Research on Cancer (IARC). É um desafio de saúde global.
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O câncer de cabeça e pescoço figura como o sétimo tipo mais incidente globalmente, com maior prevalência no sexo masculino. No Brasil, sua ocorrência é similar à do câncer de pulmão, o que destaca a importância de campanhas de saúde pública.
No Brasil, o INCA (Instituto Nacional de Câncer) estima 41 mil novos casos anualmente, e a maioria deles é diagnosticada em estágios avançados. Esse dado ressalta a urgência de um diagnóstico precoce para aumentar as chances de sucesso no tratamento.
A prevenção continua sendo a melhor arma. As principais recomendações incluem: não fumar cigarros ou qualquer derivado do tabaco, evitar o consumo de bebidas alcoólicas e minimizar o risco de exposição à infecção pelo vírus do papiloma humano (HPV). Essas medidas são cruciais.
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O diagnóstico tardio do câncer de cabeça e pescoço acarreta tratamentos menos eficazes e, mesmo em casos de cura, o paciente pode sofrer com um número significativamente maior de sequelas. A detecção precoce é vital para melhores resultados.
Devido à localização delicada desses tumores, na face e pescoço, as estratégias de tratamento podem trazer consequências severas. Isso inclui impactos na alimentação, problemas na voz e até mutilações, afetando profundamente a qualidade de vida.
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Novos estudos apontam a imunoterapia como um caminho promissor no tratamento do câncer de cabeça e pescoço. Este tratamento revolucionário visa estimular o próprio sistema imunológico do corpo a combater o tumor, utilizando as defesas naturais.
Pacientes que receberam tratamentos com intenção curativa, como cirurgia e radioterapia, quando associados à imunoterapia, demonstraram uma melhor remissão dos tumores. Essa combinação de abordagens oferece uma nova esperança.
Embora não represente uma solução definitiva para todos os casos, essa associação terapêutica se mostrou benéfica a longo prazo, proporcionando mais qualidade de vida e otimismo para os pacientes que enfrentam a doença.
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