Cerca de 15 marcas de veículos no Brasil podem ainda estar com os airbags fatais / Foto de SplitShire/Pexels
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A Takata foi uma empresa japonesa que fabricava e fornecia peças automotivas para diversas montadores do mundo. Todavia, em meados de 2013 foi descoberta uma falha mortal em seus airbags: diante de calor e umidade, caso fossem acionados, os dispositivos explodiam com força excessiva, lançando fragmentos metálicos dentro dos veículos.
Estima-se que mais de 30 pessoas morreram e outras centenas ficaram feridas por causa disso.
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No Brasil o recall urgente dos airbags da Takata afetaram diretamente 3 milhões de veículos das montadoras Honda e Honda Motos, Toyota, Nissan, Ford, Chevrolet, Fiat , Volkswagen, Mitsubishi, Mercedes, BMW, Ferrari, Audi, Subaru e Renault.
Apesar das campanhas massivas sobre a necessidade de se trocar o dispositivo, muitos motoristas não compareceram e seguem circulando pelo país correndo sérios riscos de morte.
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O grande problema é que a Takata decretou falência em 2017 após precisar trocar mais de 40 milhões de airbags pelo mundo, só que muitos proprietários dos veículos afetados não deram importância para isso, e agora, ao buscar oficinas para manutenção de rotina ou reparos, estão ficando "a ver navios".
Na França, por exemplo, a rede de oficinas Speedy divulgou em seu site que não mexe mais em veículos com airbags da Takata, pois isso representa um risco aos seus funcionários, já que não sabem ao certo o quão seguros estão os mecanismos de segurança do dispositivo e não querem mais colocar a vida de seus trabalhadores em risco.
Estima-se que no Brasil ainda existem quase 3 milhões de motoristas circulando com carros com os airbags mortais da Takata, correndo riscos sérios todos dias. Desses, quase 1 milhão são da Honda.
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Os motoristas que quiserem saber se seus airbags são da Takata devem levar seus veículos até uma autorizada da marca e pedir pela verificação o quanto antes.
*Com informações do Denatran, Quatro Rodas, Uol e TFI Info