Beber só água com gás pode causar inchaço e desgaste nos dentes / Freepik
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Tomar água com gás pode parecer mais agradável que a sem gás, mas será que isso é suficiente para manter o corpo bem hidratado e saudável?
Apesar dos minerais e da ação digestiva, o consumo contínuo e exclusivo de água com gás pode causar efeitos negativos em pessoas sensíveis ou com problemas gástricos.
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Água com gás agrada ao paladar e refresca nos dias quentes. Mas usá-la como única fonte de hidratação pode trazer prejuízos para o corpo no longo prazo.
Entenda também por que servem água com gás junto com café e saiba como degustar corretamente.
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A água gaseificada é feita ao adicionar dióxido de carbono à água pura, criando bolhas que tornam a bebida mais atrativa e agradável, sem alterar seu valor calórico.
Ela melhora a digestão ao estimular a produção de sucos gástricos, o que acelera o esvaziamento do estômago e reduz aquela sensação de peso após as refeições.
Esse tipo de água também provoca sensação de estômago cheio, o que pode ajudar quem quer controlar o apetite — especialmente se ingerida antes das principais refeições.
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Algumas águas com gás também fornecem minerais importantes, como cálcio e magnésio, que ajudam na regulação muscular, função nervosa e reposição durante o calor.
O consumo excessivo de água com gás pode causar distensão abdominal. As bolhas fazem com que o estômago se expanda temporariamente, o que causa desconforto e sensação de inchaço.
Pessoas com refluxo podem ver os sintomas piorarem, já que o volume de gás pressiona o esfíncter esofágico, facilitando o retorno do conteúdo gástrico para o esôfago.
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Além disso, o consumo prolongado pode desgastar o esmalte dentário. A leve acidez da bebida corrói a superfície dos dentes com o tempo, aumentando o risco de sensibilidade e cáries.
Esses efeitos não significam que a água com gás seja prejudicial, mas sim que ela deve ser usada com equilíbrio. O ideal é alternar com água sem gás ao longo do dia.
As águas são classificadas conforme a quantidade de sais minerais que contêm. Isso é medido pelo resíduo fixo, que representa os minerais deixados após a evaporação.
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Águas com baixa mineralização têm até 50 mg/L e são ideais para quem precisa eliminar líquidos. São leves e favorecem o funcionamento dos rins e o trato urinário.
As oligominerais, com até 500 mg/L, têm baixo teor de sódio e são equilibradas para consumo diário, sendo as mais indicadas para acompanhar as refeições.
Águas com média ou alta concentração de minerais devem ser usadas com orientação médica. Elas são úteis para atletas e quem precisa repor eletrólitos com mais rapidez.
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