Inovação promete melhorar velocidade, resistência e qualidade das construções / Reprodução/Youtube
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A adoção dos painéis estruturais de gesso reforçado com fibra de vidro (GFRG), conhecidos comercialmente como Rapidwall, vem crescendo em empreendimentos residenciais e institucionais em países da Ásia e da Oceania.
O sistema surge como uma alternativa industrializada à tradicional alvenaria de tijolos, com resultados expressivos em tempo, custo e qualidade.
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De acordo com documentos técnicos de órgãos públicos e universidades, o método é capaz de encurtar prazos, reduzir o peso das vedações e otimizar o canteiro de obras, já que utiliza componentes de grande formato produzidos em ambiente fabril.
Centros de pesquisa e entidades de habitação já publicaram diretrizes e aprovações técnicas para o sistema, que conta com obras concluídas e em operação.
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O princípio construtivo baseia-se em painéis moldados com gesso de alta pureza, reforçados com fibras de vidro e formados por cavidades longitudinais.
Essas células internas reduzem o peso das peças e podem receber barras de aço e concretagem localizada, quando necessário, para que atuem como elementos estruturais.
Os painéis são montados lado a lado e unidos por graute e conectores, formando paredes, divisórias e até elementos de laje e cobertura.
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A execução de um pavimento completo ocorre em poucas etapas repetitivas, com cortes, aberturas e passagens de instalações já previstas no projeto executivo.
Como a fabricação é industrial, variações típicas da execução artesanal praticamente desaparecem. No canteiro, a montagem se assemelha a uma instalação: os painéis chegam prontos, são içados por grua, ajustados e nivelados antes de receber o graute nas uniões.
Em lajes e coberturas, as peças horizontais recebem reforços e concretagem apenas nas regiões definidas, reduzindo as etapas “molhadas” e o número de frentes de trabalho.
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O vídeo do canal Civil Engineering Guru mostra como funciona o sistema:
Relatórios técnicos atribuem o desempenho do sistema a três fatores principais: formato modular de grande área, menor peso próprio e uso de concreto apenas onde necessário.
Essas características permitem redução significativa no prazo de execução, segundo comparações com a alvenaria convencional.
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Além disso, o acabamento de fábrica elimina retrabalhos de emboço e regularização, especialmente quando o projeto arquitetônico já é pensado para o sistema.
Para projetistas, a adoção exige planejamento típico de métodos industrializados, com paginação detalhada dos painéis, distinção entre elementos portantes e não portantes e definição de reforços e ligações estruturais conforme as diretrizes publicadas.
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No canteiro, a principal mudança é a transição de um processo artesanal para um encadeamento industrial.
Em vez de transportar e assentar tijolos, a equipe recebe painéis pré-fabricados sob medida, que são içados e posicionados de forma sequencial.
Aberturas para portas e janelas são cortadas com serras adequadas, e as instalações elétricas e hidráulicas percorrem as cavidades internas.
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Essa sequência reduz áreas de mistura, entulho e circulação de insumos soltos, favorecendo o controle de qualidade, a limpeza e a segurança do trabalho, segundo engenheiros que acompanham obras com o sistema.
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O material base é o gesso de alta pureza, reforçado com fibras e aditivos de controle, resultando em elementos de baixa permeabilidade (quando corretamente revestidos) e bom desempenho ao fogo.
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Ensaios descritos em manuais indicam resistência mecânica, rigidez, isolamento acústico e resposta satisfatória a ações horizontais.
A orientação técnica é concentrar o uso de concreto e aço apenas nas regiões estruturais, como núcleos, vigas e ligações, otimizando recursos sem comprometer a segurança da edificação.