A 'torre' de energia fica escondida na pia ou bancada e só aparece quando você quer / Imagem gerada por IA
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As torres de tomada embutidas — as famosas “pop-up” que ficam ocultas na bancada e se elevam com um toque — deixaram de ser curiosidade de mostruário para virar solução real nas cozinhas brasileiras. O apelo é claro: acabamento limpo, menos cabos à mostra e energia exatamente onde o preparo acontece (ilha, península ou trecho de trabalho), sem sacrificar normas de segurança elétrica.
Modelos atuais trazem portas USB e USB-C com Power Delivery, permitindo carregar celular e até notebook sem fonte avulsa, enquanto mantêm duas ou mais tomadas no mesmo corpo. Em cozinhas compactas, ganhar pontos de energia “na mão” reduz a troca constante de aparelhos na tomada e agiliza o uso de mixer, liquidificador, cafeteira e airfryer. Para quem investe em cozinha-ilha, o benefício é direto: o tampo permanece nivelado e discreto quando a torre está recolhida, ajudando na estética do projeto.
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As linhas voltadas à bancada oferecem vedações e classificação IP (comum ver IP44, proteção contra respingos), além de tampas que evitam a queda direta de água no corpo da peça. A instalação correta — fora da zona de molhamento direto e com vedação do furo no tampo — é parte essencial do pacote. Em versões infantis, há ainda tamper-resistant (TR) para dificultar inserções acidentais.
No Brasil, já existem torres compatíveis com o padrão de plugues e tomadas NBR 14136 (10 A/20 A, 250 V), algo crucial para dispensar adaptadores e manter a conformidade com a rede nacional. No projeto elétrico, vale observar as diretrizes da NBR 5410 para quantidade e distribuição de tomadas em cozinhas — as torres embutidas entram como pontos adicionais acima da bancada quando fizerem sentido para o uso.
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Por ser um acessório embutido, a torre exige furação precisa (marceneiro ou marmorista) e instalação por eletricista, com checagem da corrente (10 A x 20 A) e da seção dos cabos. Em tampos de pedra, é importante usar flange/anel de acabamento e selante para evitar infiltração. Em cozinhas com muitos eletros de alta potência, a torre deve ser pensada como ponto de uso intermitente, não para alimentar equipamentos fixos de grande consumo.
A evolução do padrão USB-C/PD fez as fabricantes integrarem saídas de 45–65 W diretamente na torre, reduzindo carregadores na bancada. Em linhas premium, há abertura motorizada e tampo que pode receber a mesma lâmina do material da bancada, ficando virtualmente invisível quando fechado — uma solução que eleva o padrão dos projetos residenciais no país.
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