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Adeus conta de luz cara: nova tecnologia de ar-condicionado consome 5 vezes menos energia

Uma startup decidiu desafiar os padrões tradicionais e apresentar uma alternativa que promete reduzir drasticamente o consumo de energia

Fábio Rocha

Publicado em 11/12/2025 às 16:31

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A eficiência no resfriamento pode chegar a ser quatro vezes superior à dos modelos convencionais / Freepik

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O setor de climatização está prestes a passar por uma revolução. Uma startup francesa decidiu desafiar os padrões tradicionais e apresentar uma alternativa que promete reduzir drasticamente o consumo de energia sem abrir mão do desempenho.

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A proposta vem da Caeli Energi, empresa jovem que surgiu com a missão de tornar o conforto térmico mais sustentável.

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Criada em 2020, a startup percebeu que os métodos convencionais de resfriamento já não atendiam às necessidades de um mundo preocupado com eficiência e impacto ambiental.

Para acelerar seu projeto, a empresa buscou apoio científico e estabeleceu parceria com o Centro Nacional Francês de Pesquisa Científica (CNRS).

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A colaboração resultou em uma tecnologia que combina engenharia avançada, economia de energia e diminuição das emissões associadas ao uso contínuo de climatizadores.

Startup francesa Caeli Energi criou tecnologia de climatização de baixo consumo / Divulgação/Caeli Energie
Startup francesa Caeli Energi criou tecnologia de climatização de baixo consumo / Divulgação/Caeli Energie
Parceria com o CNRS permitiu desenvolver solução mais eficiente e menos poluente / Divulgação/Caeli Energie
Parceria com o CNRS permitiu desenvolver solução mais eficiente e menos poluente / Divulgação/Caeli Energie
Equipamento usa cerca de 1/5 da energia de um ar-condicionado comum / Freepik
Equipamento usa cerca de 1/5 da energia de um ar-condicionado comum / Freepik
Eficiência térmica pode ser até quatro vezes maior que a dos modelos tradicionais / DC Studio/Freepik
Eficiência térmica pode ser até quatro vezes maior que a dos modelos tradicionais / DC Studio/Freepik
O aparelho é grande (2,5 m) e tem formato oval, o que pode dificultar a instalação / Freepik
O aparelho é grande (2,5 m) e tem formato oval, o que pode dificultar a instalação / Freepik
Custa de 2.500 a 3.000 euros, mais caro que aparelhos convencionais / Freepik
Custa de 2.500 a 3.000 euros, mais caro que aparelhos convencionais / Freepik

Sistema que gasta pouco

A grande promessa do novo equipamento está no consumo reduzido: segundo a Caeli Energi, ele utiliza cerca de um quinto da energia necessária para operar um ar-condicionado tradicional.

O desempenho térmico também surpreende, a eficiência no resfriamento pode chegar a ser quatro vezes superior à dos modelos convencionais, proporcionando ambientes frescos em menos tempo.

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Mas para atingir essa performance, o aparelho acabou ganhando um visual pouco comum. Ele é alto, ovalado e chega a 2,5 metros, o que o torna inviável para espaços pequenos ou com pé-direito baixo.

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Ainda assim, a empresa acredita que quem procura sustentabilidade e economia verá o tamanho como um detalhe secundário.

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Tecnologia avançada

A inovação, por enquanto, não é para todos. O preço de venda fica entre 2.500 e 3.000 euros, valor significativamente acima dos aparelhos mais vendidos no Brasil.

O custo, porém, pode ser compensado ao longo do tempo pela economia energética, justamente o que a startup enfatiza como principal argumento.

Apesar do investimento inicial alto e do design pouco convencional, o equipamento da Caeli Energi simboliza uma nova etapa na busca por climatização sustentável.

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À medida que soluções ecológicas se tornam prioridade em diferentes setores, tecnologias como essa tendem a ganhar espaço e, futuramente, tornar-se mais acessíveis.

Principais pontos:

  • Startup francesa Caeli Energi criou tecnologia de climatização de baixo consumo.
  • Parceria com o CNRS permitiu desenvolver solução mais eficiente e menos poluente.
  • Equipamento usa cerca de 1/5 da energia de um ar-condicionado comum.
  • Eficiência térmica pode ser até quatro vezes maior que a dos modelos tradicionais.
  • O aparelho é grande (2,5 m) e tem formato oval, o que pode dificultar a instalação.
  • Custa de 2.500 a 3.000 euros, mais caro que aparelhos convencionais.
  • Economia de energia ao longo do tempo pode compensar o valor elevado.
  • Tecnologia aponta para um futuro de climatização mais sustentável e eficiente.

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