Entenda funcionamento da molécula de berberina / Imagem: Mplanine/Wikimedia Commons
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A diabetes afeta milhões de pessoas em todo o mundo. Dados da Federação Internacional de Diabetes indicam que 537 milhões de adultos vivem atualmente com a doença.
Manter a glicose sob controle é fundamental para evitar complicações e também para lidar com dificuldades relacionadas ao peso corporal.
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Segundo o especialista Wandyk Allison, a berberina surge como uma alternativa com potencial para ajudar nesse equilíbrio, como mostra a galeria abaixo:
De acordo com Wandyk, em entrevista ao Metrópoles, a berberina não se limita a um único efeito no organismo. “Atua em vários alvos metabólicos”, explica.
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Isso significa que o suplemento interfere em diferentes processos do metabolismo, promovendo ajustes que favorecem o controle glicêmico.
Um dos principais mecanismos envolve a ativação da enzima AMP-activated protein kinase, conhecida como AMPK.
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A AMPK é considerada um regulador central do metabolismo energético. Sua ativação está associada a uma maior captação de glicose pelas células.
“Quando a AMPK é acionada, o corpo aumenta a captação de glicose pelas células, especialmente os músculos“, afirma o especialista.
Esse processo ajuda a reduzir os níveis de açúcar no sangue de forma mais eficiente.
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Wandyk também destaca que a berberina reduz a gliconeogênese, responsável pela produção de glicose a partir de substâncias que não são carboidratos.
Segundo ele, essa redução contribui para evitar elevações frequentes da glicose ao longo do dia. O efeito é considerado relevante para pessoas que enfrentam dificuldade no controle metabólico.
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Além disso, a berberina aumenta a sensibilidade do corpo à glicose, favorecendo a ação da insulina.
O suplemento também estimula a conversão da gordura em energia, o que pode auxiliar no emagrecimento, segundo Wandyk.
“É exatamente esse mecanismo que lembra o efeito da metformina, medicamento oral usado por pacientes para controlar o diabetes tipo 2”, detalha.
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O especialista afirma que a berberina diminui a atividade das vias que produzem glicose no fígado, resultando em “menos açúcar sendo jogado na corrente sanguínea ao longo do dia”.
Outro benefício está na modificação da microbiota intestinal, com estímulo a bactérias produtoras de ácidos graxos de cadeia curta.
Segundo o pós-graduado, o resultado prático é maior sensibilidade à insulina e redução de inflamações de baixo grau. “Ou seja, a berberina atua também pelo eixo intestino-metabolismo”, conclui.
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