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Acariciar cães na rua tem um significado importante para a sua saúde emocional

Segundo o estudo conduzido pelas instituições, acariciar um cachorro vai muito além de uma simples demonstração de afeto

Fábio Rocha

Publicado em 13/08/2025 às 10:35

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Esse gesto revela muito mais sobre a saúde emocional e os traços de personalidade / Freepik

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É quase instintivo: ao ver um cachorro, muitas pessoas sentem uma vontade imediata de estender a mão e fazer um afago. Esse gesto, que parece apenas um reflexo de ternura, pode, na verdade, revelar muito mais sobre a saúde emocional e os traços de personalidade de quem o pratica.

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Pesquisadores das universidades da Flórida, Carroll e Marquette vêm se dedicando a entender os impactos dessa interação tão comum, e ao mesmo tempo tão significativa. 

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Segundo o estudo conduzido pelas instituições, acariciar um cachorro vai muito além de uma simples demonstração de afeto: trata-se de uma poderosa ferramenta de regulação emocional.

De acordo com os especialistas, o contato físico com os animais ativa mecanismos no cérebro que promovem alívio imediato do estresse, sensação de acolhimento e fortalecimento de vínculos afetivos. 

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A presença canina, afirmam os autores, pode até ajudar a estabilizar a pressão arterial e a frequência cardíaca, contribuindo para um estado de espírito mais sereno e equilibrado.

O contato físico com os animais ativa mecanismos no cérebro que promovem alívio imediato do estresse / (Fotos: Freepik)
O contato físico com os animais ativa mecanismos no cérebro que promovem alívio imediato do estresse / (Fotos: Freepik)
A presença canina, afirmam os autores, pode até ajudar a estabilizar a pressão arterial
A presença canina, afirmam os autores, pode até ajudar a estabilizar a pressão arterial
Além dos efeitos emocionais, os benefícios se estendem à organização da rotina
Além dos efeitos emocionais, os benefícios se estendem à organização da rotina
Cães, segundo o estudo, podem ser aliados fundamentais para quem enfrenta dificuldades emocionais
Cães, segundo o estudo, podem ser aliados fundamentais para quem enfrenta dificuldades emocionais
Outro ponto destacado pela pesquisa diz respeito aos impactos fisiológicos do convívio com os cães
Outro ponto destacado pela pesquisa diz respeito aos impactos fisiológicos do convívio com os cães

“O convívio com os cães estimula a liberação de oxitocina, o chamado ‘hormônio do amor’, associado à construção de laços afetivos e à sensação de bem-estar”, explicam os pesquisadores. 

Essa substância é a mesma liberada em momentos de afeto intenso, como abraços e interações entre mãe e filho.

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Dica do editor: Conheça também 7 cães independentes que não sofrem ao ficar sozinhos.

Além dos efeitos emocionais, os benefícios se estendem à organização da rotina. Cães, segundo o estudo, podem ser aliados fundamentais para quem enfrenta dificuldades emocionais ou falta de motivação. 

Veja esse vídeo sobre a formas do cachorro demonstrar amor:

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A responsabilidade com o bem-estar do animal que inclui passeios, alimentação e atenção impõe uma estrutura diária que pode servir como âncora para muitas pessoas.

“O cachorro pode impor uma rotina saudável e estruturada, funcionando como um suporte silencioso para o equilíbrio psicológico de seus tutores”, ressaltam os autores.

Sugestão de leitura: Por que os cães latem para algumas pessoas e para outras não, segundo a ciência?

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Outro ponto destacado pela pesquisa diz respeito aos impactos fisiológicos do convívio com os cães. 

Estudos indicam que a interação constante com o animal reduz os níveis de cortisol, hormônio ligado ao estresse, ao mesmo tempo em que estimula a liberação de substâncias relacionadas à calma e ao prazer.

Mas os efeitos não param por aí. Segundo os psicólogos envolvidos, quem compartilha a vida com cães geralmente desenvolve características específicas: paciência, empatia, sensibilidade e maior facilidade para criar vínculos afetivos. 

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Além disso, é comum que essas pessoas cultivem um estilo de vida mais ativo e conectado à natureza, favorecido pelos passeios diários com o pet.

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