A soja, longe de representar um risco, pode ser uma aliada importante para a saúde / Freepik/jcomp
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Apesar de ser cada vez mais presente na alimentação dos brasileiros, a soja ainda é cercada por desconfiança. Muitos dos mitos que circulam sobre esse grão são baseados em informações ultrapassadas ou distorcidas.
No entanto, diversos estudos científicos têm mostrado que a soja, longe de representar um risco, pode ser uma aliada importante para a saúde.
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Do valor nutricional à segurança hormonal, passando por questões relacionadas à tireoide, fertilidade e até a produção de gases intestinais, a ciência já desmentiu muitas das ideias equivocadas que envolvem o consumo da leguminosa.
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A seguir, veja o que é mito e o que é verdade quando se fala em soja.
É comum pensar que a proteína de origem animal é superior, mas a soja é a prova de que isso não é verdade. Trata-se da fonte vegetal mais completa, com todos os aminoácidos essenciais.
Além disso, é rica em gorduras boas, minerais como ferro, cálcio e magnésio, e vitaminas como B6, E e folato.
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A recomendação de especialistas em saúde é equilibrar a dieta com metade de proteínas vegetais e metade de origem animal, e a soja pode contribuir muito para esse equilíbrio.
Ao contrário do que muitos acreditam, a soja não causa hipotireoidismo. O único cuidado necessário é evitar o consumo em excesso quando já existe uma deficiência de iodo ou algum problema na tireoide.
Assim como outros vegetais, como brócolis e repolho, a soja possui substâncias que interferem na absorção de iodo, mas isso não representa um risco se a função da glândula estiver normal e a ingestão de iodo for suficiente.
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A soja, inclusive, pode ajudar a combater inflamações crônicas. Rica em fibras, gorduras insaturadas e compostos como isoflavonas e polifenóis, ela está entre os alimentos recomendados para compor uma dieta anti-inflamatória, ao lado de frutas, vegetais, chás, especiarias e peixes gordurosos.
Sim, a soja pode causar gases. Mas isso não deve ser visto como algo negativo. Os responsáveis por esse efeito são fibras e oligossacarídeos fermentáveis que atuam como prebióticos, ajudando no crescimento de bactérias boas e contribuindo para o equilíbrio da microbiota intestinal.
5.Consumo de soja não afeta fertilidade ou hormônios masculinos
Uma das ideias mais difundidas e incorretas é a de que a soja interfere na fertilidade feminina ou provoca alterações hormonais em homens.
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As isoflavonas presentes no grão não conseguem se ligar aos receptores de estrogênio em mulheres férteis e, por isso, não afetam o ciclo menstrual.
No caso dos homens, estudos demonstram que essas substâncias não alteram os níveis hormonais, pois não encontram receptores compatíveis para provocar mudanças no organismo.
A soja continua sendo uma opção nutritiva, versátil e segura para a alimentação diária. Com base nas evidências científicas disponíveis, é possível incluir esse alimento na dieta com tranquilidade, sem medo de cair em mitos que já foram deixados para trás pela ciência.
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