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Regra tem passado por ajustes importantes ao longo dos últimos anos, como foco na preocupação com a visibilidade dos veículos
A união europeia finalmente regulamentou a lanterna dianteira dos automóveis / Freepik
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Os faróis dos carros na União Europeia têm passado por ajustes importantes ao longo dos últimos anos, especialmente no que diz respeito ao uso das luzes diurnas e à preocupação crescente com a visibilidade dos veículos.
Desde 2011, quando a exigência das luzes diurnas passou a valer para carros novos, a discussão sobre segurança nas estradas ganhou novos contornos em todo o bloco europeu.
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Apesar do avanço inicial, muitos especialistas e órgãos de trânsito começaram a observar que apenas as luzes dianteiras acesas durante o dia não eram suficientes em várias situações de baixa visibilidade.
Por isso, o tema voltou ao centro das atenções, impulsionando debates sobre a necessidade de incluir também o acendimento automático das luzes traseiras nos veículos modernos.
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As luzes diurnas seguem regras técnicas rigorosas definidas pela regulamentação internacional, que determina desde a tonalidade da luz até a intensidade que ela deve emitir.
Esses padrões ajudam a garantir que o motorista seja visto à distância sem causar ofuscamento em quem vem no sentido contrário, contribuindo para uma direção mais segura e previsível em estradas urbanas e rodoviárias.
Além da questão da luminosidade, a norma também define onde exatamente os dispositivos devem ser instalados no carro, com medidas específicas de altura e ângulo.
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Isso impede improvisações e assegura que todos os veículos homologados ofereçam o mesmo nível de visibilidade, algo essencial para a segurança viária no continente.
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Quando as luzes diurnas passaram a ser exigidas nos carros novos, apenas os faróis dianteiros faziam parte da regra.
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A justificativa era simples: reduzir o impacto no consumo de energia e, consequentemente, nas emissões de CO, algo que era mais relevante na época, quando a maioria dos sistemas não utilizava lâmpadas de LED tão eficientes quanto as de hoje.
Outro ponto é que a obrigatoriedade se aplicava apenas a modelos recém-aprovados, o que deixava uma grande parte da frota circulante com sistemas de iluminação tradicionais.
Isso fez com que, durante muitos anos, a visibilidade dos veículos durante o dia ficasse parcialmente comprometida em situações como neblina, túneis ou chuvas mais intensas.
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Com o aumento das reclamações e dos registros de situações de risco, a União Europeia acabou atualizando as regras, exigindo que os novos modelos fossem equipados também com luzes traseiras que acendem sozinhas.
A medida vem justamente para evitar que carros circulem quase invisíveis por trás em momentos de iluminação reduzida, um problema mais comum do que se imagina.
Mesmo assim, há pressões para que o bloco avance ainda mais e determine que todos os veículos, novos ou antigos, tenham algum tipo de solução para aumentar a visibilidade traseira durante o dia.
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A intenção é padronizar a segurança em toda a frota, e não apenas entre os modelos mais recentes.
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Estudos mostram que veículos mais visíveis tendem a se envolver em menos colisões, especialmente em vias de alta velocidade.
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Por isso, tanto as luzes diurnas quanto o acendimento automático da parte traseira contribuem para um trânsito mais seguro, ajudando motoristas, pedestres e ciclistas a perceberem o movimento ao redor com mais clareza.
Por outro lado, ainda existem alguns desafios técnicos, como a adaptação de carros mais antigos e o custo adicional de sistemas automáticos de iluminação.
Embora as lâmpadas de LED tenham reduzido drasticamente o consumo energético, muitos modelos antigos não foram projetados para esse tipo de tecnologia e exigiriam modificações mais profundas para acompanhar a regulamentação atual.
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