A feira é a mais movimentada de todo o Brasil e conta com milhares de opções de produtos / Youtube/Sarah Gontijo
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Ela começa antes do amanhecer e só termina no fim da tarde de domingo. Em meio a ruas tomadas por barracas coloridas, cheiros de comida típica e vozes de feirantes, a Feira Hippie de Goiânia se transformou em um fenômeno popular e econômico no Brasil. Realizada há décadas, ela ocupa a Praça do Trabalhador, no centro da capital goiana, e já é considerada a maior feira livre semanal do país — com cerca de 7 mil barracas e mais de 150 mil visitantes a cada fim de semana.
O evento nasceu de forma modesta, com pequenos artesãos e costureiras locais vendendo suas criações. Com o tempo, cresceu tanto que virou ponto obrigatório de turistas, lojistas e revendedores de diversas regiões. Hoje, movimenta milhões de reais por edição e abastece comércios de moda, decoração e alimentação em vários estados.
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A feira também é símbolo de resistência cultural e social. A informalidade dá espaço para histórias de superação, de famílias inteiras que encontraram ali sua principal fonte de renda. Além do comércio, há o aspecto humano: pessoas que voltam todas as semanas para rever clientes, trocar receitas ou simplesmente viver a experiência de uma rua que nunca dorme completamente.
Entre roupas, calçados, bijuterias, brinquedos e iguarias, o visitante se perde em meio à imensidão de cores e sons. É preciso disposição para caminhar entre milhares de bancas, mas a recompensa está na diversidade de produtos e nos preços baixos, que atraem compradores de todo o país. O clima é de festa, mas também de trabalho intenso — uma engrenagem que move a economia local e simboliza o espírito empreendedor brasileiro.
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