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A dieta ideal para quem tem mais de 60 anos e quer envelhecer com saúde, segundo a ciência

Manter uma alimentação saudável ao longo da vida é essencial para ter uma vida longa, de acordo com especialista

Bruna Lima

Publicado em 10/08/2025 às 16:40

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Descubra como envelhecer com saúde e como sua dieta influencia / Reprodução/Freepik

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Com o passar dos anos, a alimentação se torna um fator cada vez mais crucial — não apenas para prolongar a vida, mas também para garantir mais saúde e bem-estar durante o envelhecimento.

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A ciência tem reforçado essa visão, e nomes como o do biogerontólogo Valter Longo ganham destaque ao mostrar como a nutrição pode ser determinante nesse processo.

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Diretor do Instituto da Longevidade da Universidade do Sul da Califórnia, Longo defende que a longevidade não depende apenas dos genes. 

Vida longa

Segundo ele, embora a genética possa permitir que algumas pessoas cheguem aos 110 anos, atingir idades como 65, 80 ou 90 com qualidade de vida depende principalmente da dieta e dos hábitos cotidianos.

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Com base nesse entendimento, o especialista desenvolveu um plano nutricional voltado especificamente para pessoas com mais de 60 anos que buscam viver mais — e melhor.

A proposta de Longo parte do princípio de que nunca é tarde para adotar hábitos alimentares saudáveis.
 Embora a alimentação devesse ser uma preocupação desde cedo — idealmente a partir dos 20 anos —, o cientista afirma que mesmo quem já passou dos 60 ainda pode colher benefícios significativos ao ajustar sua dieta.

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Dieta da longevidade

Conhecido como Dieta da Longevidade, o plano elaborado por Longo prioriza alimentos capazes de reduzir inflamações crônicas, fortalecer a massa muscular e melhorar o metabolismo. 

Ele orienta que 80% das calorias consumidas devem vir de carboidratos complexos não refinados, como leguminosas, grãos integrais, azeite extravirgem, nozes e sementes. As frutas também são recomendadas, mas com moderação.

Para pessoas acima dos 60 anos, o aumento no consumo de proteínas é uma das principais orientações do pesquisador. Ele recomenda incluir uma maior variedade de fontes proteicas na alimentação, com o objetivo de preservar a massa muscular ao longo do envelhecimento.

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Outro componente importante da dieta é o chamado “jejum sem jejum”, que consiste em limitar a alimentação a um intervalo de 12 horas por dia. Isso significa, por exemplo, que se a primeira refeição do dia ocorrer às 7h, a última deve ser feita até as 19h.

Ainda assim, Longo observa que, em pessoas idosas, essa prática pode exigir ajustes caso haja perda de massa muscular.

Além disso, ele propõe a “Dieta que Imita o Jejum”, que consiste em seguir uma alimentação com baixo teor calórico e proteico, baseada principalmente em vegetais, durante cinco dias consecutivos por mês. 

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O objetivo é simular os efeitos do jejum real, sem eliminar nutrientes essenciais. Nos 25 dias restantes, a orientação é seguir um padrão alimentar equilibrado, conforme as diretrizes da Dieta da Longevidade.

De acordo com um estudo publicado por Longo na revista Nature Communications, essa abordagem pode contribuir para a redução da idade biológica. 

O pesquisador afirma que esse tipo de dieta estimula processos como a autofagia, a ativação de células-tronco e a reprogramação celular em modelos animais, o que pode resultar na regeneração de diversos sistemas do corpo.

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Apesar dos benefícios observados, Longo reforça que não existe uma dieta única que sirva para todos. 
Fatores como idade, condições de saúde, nível de atividade física e necessidades nutricionais variam de pessoa para pessoa.

Por isso, ele recomenda sempre buscar orientação médica ou nutricional antes de adotar práticas como o jejum.

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