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50 anos de mistério: um dos fenômenos mais chocantes da astronomia segue sem explicação

Sinal "WOW" foi registrado em 1977 e cientistas até hoje não conseguem encontrar a origem do fenômeno

Bruna Lima

Publicado em 19/08/2025 às 17:17

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Até hoje cientistas buscam explicação para o sinal / Reprodução/Freepik

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Em agosto de 1977, um evento chocou um astrônomo da Universidade Estadual de Ohio, nos Estados Unidos. O acontecimento deixa cientistas intrigados até hoje. 

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O astrônomo Jerry Ehman registrou que um radiotelescópio captou um sinal incomum vindo do espaço, que durou um pouco mais de um minuto. O fenômeno ficou conhecido como sinal "WOW", um apelido dado por Ehman, que escreveu a exclamação ao lado dos dados impressos. 

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Quase cinco décadas depois, a origem daquele breve e poderoso sinal ainda é desconhecida.

Buscas por explicações

Um professor e astrônomo da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) conta que a emissão foi captada na direção da constelação de Sagitário e apresentava uma intensidade atípica para sinais naturais.

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O pesquisador afirma que essa região do céu já foi investigada diversas vezes em busca de fontes, mas não obtiveram sucesso. 

Uma das razões para o interesse duradouro no caso é que sinais de rádio, como o captado, conseguem atravessar grandes distâncias no espaço sem perder força. 

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Isso abre espaço para teorias mais ousadas — como a possibilidade de que o sinal tenha vindo de fora da Via Láctea.

Na década de 1970, o debate sobre vida extraterrestre ganhava força também no meio acadêmico. Nesse cenário, não demorou para surgir a hipótese de que o sinal “WOW” pudesse ter sido gerado por uma civilização inteligente. 

O professor reconhece que a ideia não pode ser completamente descartada, que probabilidade é incerta, mas existe e é algo que continua sendo considerado.

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50 anos de mistério

Desde então, o sinal nunca mais foi detectado, o que complica qualquer tentativa de explicação. Ele pode ter sido provocado por um fenômeno periódico e muito raro — como a passagem de um cometa de ciclo longo — ou por algo completamente único, que jamais irá se repetir.

O caso é um lembrete de que ainda sabemos pouco sobre o universo — e, talvez, ainda menos sobre os limites das nossas próprias ferramentas. 

Mesmo sendo um mistério ainda, o sinal “WOW” demonstra como a curiosidade é que o move a ciência e impulsiona pesquisadores a continuarem a pesquisando e tentando compreender o que está além do nosso conhecimento. 

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Hoje, a radioastronomia continua sendo uma das frentes mais promissoras na busca por sinais de vida inteligente fora da Terra. Mas, além dela, existe também as análises de atmosferas de exoplanetas e a busca por emissões em infravermelho como caminhos possíveis — inclusive para encontrar formas de vida mais simples.

O Diário já contou sobre descobertas que afetam o núcleo da Terra e podem mudar tudo. Veja detalhes.

Enquanto novas tecnologias avançam, o sinal captado em 1977 continua ecoando como um dos maiores enigmas da astronomia — um lembrete de que, no espaço, há muito mais perguntas do que respostas. “A verdade está lá fora", como diz a série Arquivo X.

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