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1º refrigerante de Guaraná do Brasil completa 105 anos e existe até hoje; conheça

Bebida voltou a ser fabricada em 2020 e carrega com orgulho o título de ser o primeiro refrigerante de guaraná do país

Bruna Lima

Publicado em 12/05/2025 às 19:55

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O Guaruná Cyrilla passou a ser processado em 1905 em Resende, no Rio de Janeiro / Reprodução/Antiguidades de Garagem/Shopee

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O refrigerante de Guaraná é um sabor tradicional do Brasil, e a primeira marca a fabricar essa bebida completa 105 anos em setembro de 2025. O Cyrilla, típico de Santa Maria, no Rio Grande do Sul, voltou a ser fabricado em 2020, depois de doze anos de interrupção e carrega com orgulho o título de ser o primeiro refrigerante de guaraná do país. 

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A pioneira foi criada a partir da sociedade entre o químico alemão Ernes G. Geys e o viajante Frederico Adolfo Diefenthaler, sendo a fábrica mais antiga de Santa Maria, produzindo água minerais, refrigerantes, licores e outras bebidas alcóolicas.

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O xarope da fruta guaraná passou a ser processado em 1905 em Resende, no Rio de Janeiro, porém, apenas em 1911 que o sabor começou a fazer sucesso, quando o Cyrilla recebeu um prêmio italiano. 

O refrigerante de guaraná era o carro chefe da fábrica, porém foram lançados outros sabores, como a gasosa de limão e a cyrllinha, uma bebida alaranjada feita com o óleo da casca de laranja. 

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Ainda falando sobre refrigerantes, conheça o 'queridinho' que, em 1970, foi o grande concorrente da Fanta e sumiu dos mercados.

Altos e baixos

Após alto e baixos, a marca centenária fechou em 2008 por dificuldades financeiras. Segundo antigos funcionários, estava cada vez mais difícil manter um padrão de qualidade, e com um custo mais caro, a marca não conseguia vender em comparação com a competição que apareceu posteriormente. O público também passou a reclamar do gosto, que estava ficando mais aguado e com pouco gás. 

Após doze anos com as atividades interrompidas, em 2020 a empresa sulista voltou a fabricar a sua clássica bebida de guaraná após três empresários se reunirem para não deixar a fábrica morrer. 

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Com duas fontes de água originais, a água mineral com ph 7.1 é usada para fins industriais. A outra fonte é gaseificada, para a distribuição da água diamantina, vendida em diversos supermercados de Santa Maria e utilizada para a fabricação de todos os refrigerantes produzidos. 

Memória afetiva

A primeira fábrica ficava no bairro do Itararé, em Santa Maria e todos os moradores do bairro consumiam apenas Cyrilla, com orgulho de apoiar o comércio local. Com o receio da fábrica fechar as portas novamente, preferem valorizar os produtos da cidade em vez de dar lucro para empresas de fora.

A memória afetiva também incentiva muito a retomada da marca para as mesas dos sulistas. Para eles, o refrigerante é uma lembrança da infância, que sempre estava presente em festas, encontros familiares e até bares, onde os encontros com os amigos eram marcados pelo sabor de Cyrilla.

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Para encerrar o assunto 'refrigerante', o Diário aproveita para te lembrar que a Coca-Cola comprou um refrigerante criado por brasileiro que faz sucesso no País.

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