TURNÊ GOT BACK

Paul McCartney criou um mundo menos áspero, e o entregou por 3 horas em SP

Público pôde ver no estádio do Palmeiras por que o eterno beatle é um ícone insubstituível da música, da moda e do comportamento

Bruno Hoffmann

Publicado em 10/12/2023 às 16:41

Atualizado em 10/12/2023 às 23:57

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Paul McCartney durante show em São Paulo / Reprodução

Paul McCartney mudou a forma como o planeta se relaciona e entende as artes e a sociedade. Nesta semana, a cidade de São Paulo pôde ver na quinta, sábado e domingo (por quase 3 horas em cada noite) no Allianz Parque por que o para sempre beatle é um ícone insubstituível da música, da moda e do comportamento. Acima de tudo, por qual motivo é uma personalização da esperança que o mundo, apesar de áspero muitas vezes, pode ser bom. Como numa longa e sinuosa estrada.

A reportagem do Diário esteve na apresentação da quinta-feira (7), da turnê Got Back, e viu um público que chegou cedo para assistir ao mais pop dos Beatles. Havia muita gente de cabelos brancos, mas também um grande público que mal havia chegado aos 20 anos. Quando Paul abriu o show, com o clássico matador Can’t Buy Me Love, a sensação geral era a de que todo mundo podia ver Pelé, de novo, marcar o milésimo gol. Ou Michael Jackson fazer um moonwalk pela primeira vez, Noel Rosa compor um novo samba e Carmen Miranda produzir um filme. A história acontecia a poucos metros de quase 50 mil pessoas – talvez pela última vez no Brasil.

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O artista não abusou de efeitos visuais. Eles aconteceram, mas o show não ficou marcado por isso. Único momento de mais impacto foi quando o inglês pareceu flutuar sobre o palco ao tocar Blackbird. De resto a sua energia pura era ao que chamava a atenção, ao andar de lá para cá no palco sem demonstrar em qualquer momento um pouquinho de cansaço.

O artista tocou sua série de sucessos, como Love me Do, Let it Be e Hey Jude. Ele também ensaiou umas palavrinhas em português, mas o carisma com o público surgia por meio de um olhar, um sorriso ou uma careta. “Ele é fofo demais”, exclamou uma criança que estava pertinho do palco, sobre os ombros do pai.

No dia seguinte, um pessoal que almoçava na avenida Alfonso Bovero, em Perdizes, flagrou Paul abrindo o vidro do carro e acenando para o povo que comia um PF ou apenas bebia uma cerveja. Não houve quem não ficasse atônito com a cena, com o garfo à mão. Não tem como negar, criança sobre o ombro do pai: ele é fofo demais.

Paul McCartney encerra a série de shows em solo brasileiro com uma apresentação no Maracanã, no Rio, no próximo dia 16. O espetáculo será transmitido ao vivo pelo Disney+.

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