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Cultura

'Ópera-Rock' do Fresno chega a Santos nesta sexta-feira (3)

A banda gaúcha apresenta a turnê de divulgação do novo disco 'A Sinfonia de Tudo Que Há'. DL conversou com o guitarrista Vavo que conta sobre a nova fase do grupo de rock

Publicado em 03/02/2017 às 13:00

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Fresno se apresenta em Santos, nesta sexta-feira (3) / Luringa/Fresno

Depois de três anos sem se apresentar em Santos, a banda gaúcha Fresno volta à cidade com a turnê de divulgação do novo disco 'A Sinfonia de Tudo Que Há'. Com um som mais maduro, o quarteto se apresenta na noite desta sexta-feira (3), à partir das 23 horas, no Moby Dick,  

Lançado sem alarde no segundo semestre do ano passado, o sétimo disco de inéditas traz uma cara 'nova' a Fresno. Isso porque, parte das músicas conta com arranjos inovadores e participações de peso. Em entrevista para o Diário do Litoral, o guitarrista Gustavo Mantovani, o Vavo, explica um pouco sobre esse amadurecimento da banda. Segundo ele, parte disso se dá pelos anos de estrada: 17 no total. "Já fizemos mais de 800 shows no Brasil e no mundo. Tudo que acontece nas nossas vidas se reflete na música. Nada mais natural que esse amadurecimento como pessoas e como músicos seja percebido nas nossas canções. A evolução ser perceptível nos deixa bem felizes". 

O disco 'surpresa' foi muito bem recebido pelo público e aclamado pela crítica. Ele conta que a produção foi feita entre as duas turnês que a Fresno estava fazendo: a dos 15 anos da banda e a de 10 anos do álbum Ciano e, por isso, não houve um grande trabalho de divulgação. "Não queríamos tirar o foco das turnês nem confundir a cabeça dos fãs. Por isso, fomos gravando “secretamente” o disco novo. Os fãs curtiram a ideia, pois não precisariam esperar muito para ouvir as músicas novas". 

Ele comenta ainda sobre a boa aceitação do público, que pede as faixas do novo álbum nos shows da banda. "Ficamos muito felizes por os fãs quererem que a gente toque as músicas novas. Esse é melhor reconhecimento possível de que o trabalho novo foi bem aceito por todos". 

Gustavo Mantovani conversou com o DL sobre o lançamento do novo álbum (Foto: Luringa/Fresno)

Em 'A Sinfonia de Tudo Que Há', Lucas Lima produziu parte dos arranjos usados (e ousados) nas músicas. A participação do multi-instrumentista, segundo Vavo, foi para passar uma sensação de grandiosidade e de algo que se espalha pelo universo. "O octeto de cordas que chamamos, regidos pelo Lucas Limas, conseguiu passar isso. Ele compôs todos os arranjos de cordas com total liberdade, e sempre tivemos a certeza que ia ficar muito bom."

Além do músico, Caetano Veloso também marca presença no álbum, com participação na faixa 'Eu Sou Trovão'. Vavo comenta que a ideia de trazer o cantor para a música veio de Guerra (baterista). "Levamos a ideia adiante. Mostramos a música para ele, contamos a história inteira da Sinfonia, e ele se interessou por tudo, aceitando nosso convite de prontidão. Para nós, é uma honra enorme ter um dos maiores nomes da música brasileira e mundial cantando em um disco nosso". 

Com a presença de guitarras menos distorcidas, 'A Sinfonia de Tudo Que Há'  é um álbum mais leve, com uma sonoridade bem diferente do início da banda, em 1999. Segundo os próprios integrantes da Fresno, esse pode ser considerado o disco de 'ópera-rock' do grupo. 

Vavo explica que a definição é por conta da influência das melodias compostas e da utilização dos instrumentos utilizados para a produção. "As cordas (violinos, violas e cellos) estão presentes na Sinfonia mais do que nunca. Já estávamos usando aos poucos desde o EP que gravamos em 2011, mas agora elas estão atingindo um protagonismo nunca antes alcançado". 

Banda conta com 17 anos de estada (Foto: Luringa/Fresno)

Show

A banda gaúcha se apresenta na noite desta sexta-feira (3), à partir das 23 horas, no Moby Dick (Avenida Vicente de Carvalho, 30). Conforme Vavo adianta, o show deve ser dividido entre faixas novas e as já consagradas pelos anos de estrada da banda. "Estamos fazendo um set-list que está aproximadamente na proporção 50% músicas do álbum novo, 50% músicas dos outros álbuns. Claro que algumas músicas clássicas acabam ficando de fora do show por “falta de espaço”, mas em uma turnê de álbum novo queremos mostrar as músicas novas para todo mundo". 

Os ingressos custam R$60 e podem ser adquiridos na bilheteria da casa. Os portões abrem às 22 horas. A apresentação tem classificação etária de 16 anos. 

 

 

 

 

 

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