Cultura

Fãs de 'Chaves' fazem abaixo-assinado pela volta das séries de Bolaños à TV

Em manifesto, o grupo pede que a Televisa, dona dos direitos dos episódios, e o Grupo Chespirito, a quem pertence as histórias, "resolvam isso da forma mais rápida possível"

Folhapress

Publicado em 02/08/2020 às 16:42

Atualizado em 02/08/2020 às 18:14

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Divulgação/Televisa

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A polêmica envolvendo a suspensão da exibição de "Chaves", "Chapolin" e "Chespirito" do SBT, Multishow e da Amazon parece estar longe do fim. Fãs resolveram fazer um abaixo-assinado pela volta das séries a TV. A petição lançada por diversos fã-clubes, páginas e comunidades de fãs já reuniu mais de 17 mil assinaturas.

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Em manifesto, o grupo pede que a Televisa, dona dos direitos dos episódios, e o Grupo Chespirito, a quem pertence as histórias, "resolvam isso da forma mais rápida possível" e que "tenham a sensibilidade de dar o devido valor a essas séries tão amadas por toda a América Latina". Os fãs recordam ainda que, em 2020, "Chapolin" completará 50 anos de sua estreia no México. Já "Chaves" alcançará a mesma marca em 2022.

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O impasse estaria acontecendo por questões financeiras entre a Televisa e os herdeiros de Roberto Gómez Bolaños – que criou e deu vida aos personagens Chaves e Chapolin – que estariam exigindo um valor maior no repasse das séries para o conglomerado mexicano. De acordo com a página Fórum Chaves, a suspensão das atrações acontece não só no Brasil, mas também no México, Argentina, Colômbia, Chile e Equador. Os humorísticos também não estão mais disponíveis no Blim, serviço de streaming da Televisa e nos canais oficiais no YouTube.

Florinda Meza, 71, a viúva de Roberto Bolaños, se manifestou nas redes sociais sobre a suspensão da exibição dos programas neste domingo (2). A atriz, cantora e roteirista afirmou que não foi chamada para participar das conversas de renegociação dos direitos de exibição e que essa atitude "é uma agressão às pessoas" neste momento em que o "mundo precisa de mais diversão".

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"Talvez alguns executivos sem visão querem apagá-lo, mas no coração e na memória dos bons, que sempre o seguiram, estará mais vivo que nunca. Não é verdade?"", conclui Florinda.

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