05 de Novembro de 2024 • 09:55
Cerca de 3.500 xiitas paquistaneses protestaram por melhores condições de segurança no Paquistão. Os manifestantes bloquearam a principal estrada do país com 50 caixões de familiares mortos em explosões. Os xiitas se manifestaram contra falhas de segurança em um duplo atentado com bombas ocorrido na última quinta-feira em um salão de bilhar, que matou 86 pessoas.
A polícia da cidade de Quetta afirmou que o protesto havia terminado, mas o líder xiita Ibraim Hazara contestou. Segundo ele, as manifestações vão continuar até que a cidade seja entregue às forças do exército e que o governo regional seja dissolvido.
Uma bomba atingiu um veículo que transportava um parlamentar local, Shakeel Khan Omarzai, seu pai e seus guardas no distrito noroeste de Charsadda, também neste sábado. Omarzai e outras 10 pessoas ficaram feridas na explosão.
O total de mortes causadas por uma série de ataques a bomba no Paquistão subiu para 120 na última sexta-feira, segundo informações da polícia. Na quinta-feira, três incidentes marcaram um dos dias mais sangrentos dos últimos anos no Paquistão, onde o governo enfrenta uma tenaz insurgência do grupo fundamentalista Taleban e também movimentos separatistas, como na província do Baluquistão.
O Paquistão tem um histórico de violência sectária. Embora a maioria dos sunitas majoritários e xiitas convivam pacificamente, pequenos grupos extremistas em ambos os lados frequentemente são alvo de outros líderes e ativistas. As informações são da Associated Press.
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