O ano de 2026 começará com um peso maior no orçamento / Fernando Frazão/Agência Brasil
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O ano de 2026 começará com um peso maior no orçamento dos moradores da Grande São Paulo. Em anúncios feitos nesta segunda-feira (29), o Governo do Estado e a Prefeitura da capital confirmaram que as tarifas de ônibus, metrô e trens subirão simultaneamente a partir do dia 6 de janeiro.
A gestão de Tarcísio de Freitas (Republicanos) autorizou o reajuste no sistema metroferroviário (Metrô, CPTM e linhas privadas como ViaMobilidade), elevando a passagem de R$ 5,20 para R$ 5,40. Segundo o Estado, o aumento de 3,85% ficou abaixo da inflação acumulada e visa cobrir gastos crescentes com energia e manutenção.
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Já no sistema municipal de ônibus da capital, o prefeito Ricardo Nunes (MDB) definiu um aumento de R$ 0,30. A tarifa passará de R$ 5,00 para R$ 5,30. A prefeitura justificou a medida pela necessidade de equilibrar os subsídios ao setor, que já ultrapassaram os R$ 6 bilhões em 2025.
Metrô e Trens (CPTM/ViaMobilidade): De R$ 5,20 para R$ 5,40
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Ônibus Municipal (SPTrans): De R$ 5,00 para R$ 5,30
Integração (Ônibus + Trilhos): O novo valor integrado deve ser anunciado nos próximos dias pela Secretaria de Transportes Metropolitanos.
O impacto não se restringe apenas à capital. Cinco cidades da região oeste da Grande São Paulo também confirmaram aumentos nos ônibus municipais para o dia 5 de janeiro.
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Já em Osasco, Barueri, Carapicuíba, Jandira e Itapevi, o valor da passagem saltará de R$ 5,80 para R$ 6,10.
Os prefeitos dessas localidades alegam que a recomposição é necessária para manter a regularidade e a segurança do serviço prestado à população.
Apesar dos reajustes, o Governo de São Paulo confirmou que todas as gratuidades vigentes, como a de idosos acima de 60 anos e estudantes com direito ao passe livre, serão mantidas sem alterações para o ano de 2026.
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