A história eruptiva do Kilauea inclui marcos de grande impacto / Reprodução/Youtube
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O Kilauea, um dos vulcões mais inquietos do planeta, voltou a rugir na noite de sábado (22), projetando jatos de lava que deslizaram pela encosta de sua cratera na Ilha Grande do Havaí.
Segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS), esta é a 37ª erupção desde dezembro de 2024 — mais um capítulo da atividade quase ininterrupta que marca a paisagem havaiana há décadas.
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À medida que o céu escurecia, imagens do espetáculo começaram a dominar as redes sociais. Vídeos revelam rios incandescentes avançando com velocidade impressionante, iluminando a noite e reforçando a força da nova fase eruptiva. Assista abaixo:
A dinâmica fluida da lava, característica do Kilauea, produz cenários de magnetismo quase hipnótico — um contraste entre a serenidade do arquipélago e seu poder geológico profundo.
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Com cerca de 40 anos de atividade regular e formação estimada entre 210 mil e 280 mil anos, o Kilauea permanece como um ícone do Havaí. Sua estrutura se sobrepõe ao flanco leste do Mauna Loa, o maior vulcão ativo do mundo.
Em janeiro, um estudo da Universidade do Havaí em Manoa apontou que ambos compartilham parte de uma mesma fonte de magma, localizada no ponto quente que alimenta o arquipélago. A conexão, porém, não elimina a individualidade de cada sistema, que mantém reservatórios próprios. Já na Etiópia, um vulcão que estava adormecido há 12 mil anos entrou em erupção no último domingo (24).
A história eruptiva do Kilauea inclui marcos de grande impacto. Entre 1983 e 2018, sua fase mais longa registrada, fluxos de lava devastaram regiões inteiras, destruíram duas cidades em 1990 e soterraram uma famosa praia de areia preta.
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Desta vez, autoridades locais afirmam que não há registro de danos significativos — por enquanto. Mas, no Havaí, cada pulsar do Kilauea renova tanto o fascínio quanto o respeito por um dos vulcões mais emblemáticos da Terra.