Cotidiano
Pool de empresas, com apoio da Associação de Engenheiros e Arquitetos de Santos, apresentará detalhes do projeto de túnel imerso entre as duas cidades
A discussão sobre uma ligação entre as duas cidades já ultrapassa meio século / DIVULGAÇÃO/DERSA
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Um pool de empresas, com apoio da Associação de Engenheiros e Arquitetos de Santos, lança nesta quinta-feira (24), às 11h, a Campanha 'Vou de Túnel'. A coletiva de imprensa virtual contará com a participação de Casemiro Tércio Carvalho, ex-presidente da Autoridade Portuária de Santos. Engenheiro naval e executivo há mais de 15 anos, Carvalho apresenta extensa carteira de projetos e obras de infraestrutura.
O evento trará detalhes do projeto do túnel imerso, além das ações que compõem o movimento, que tem como um dos objetivos informar a população da Baixada Santista e de todo o país sobre as vantagens ambientais, econômicas e sociais da proposta, como a melhoria da mobilidade urbana na região e sua contribuição para o desenvolvimento do maior porto da América Latina.
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Com uma gestão técnica, Carvalho iniciou processo de reestruturação da Autoridade Portuária e um dos temas pautados foi o projeto do túnel como solução para a ligação seca entre os municípios, preservando a operação portuária.
Além dele, participam da videoconferência com a imprensa o mestre e doutor em Engenharia Civil pela University of California Berkeley e professor no Departamento de Geotecnia da Escola de Engenharia de São Carlos (USP), Tarcísio Barreto Celestino, um dos maiores especialistas em túneis do Brasil e o diretor da Associação de Engenheiros e Arquitetos de Santos, Eduardo Lustoza,
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A discussão sobre uma ligação entre as duas cidades já ultrapassa meio século. A questão foi levantada pela primeira vez na década de 1950 pelo então governador Prestes Maia, que já previa a necessidade de conectar Santos e Guarujá.
Em 1970, o governador Roberto de Abreu Sodré anunciou a construção de uma ponte, o que não aconteceu.
Em 2010, o governador José Serra, candidato à Presidência da República, inaugurou a maquete de uma ponte estaiada, orçada em cerca de 900 milhões de reais, com 4,8 quilômetros de pistas.
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Três anos depois o projeto de Serra foi abandonado pelo seu substituto, Geraldo Alckmin, que descartou a ponte e lançou o edital para a construção de um túnel submerso, orçado em 2,4 bilhões de reais. Em meados de 2016 Alckmin afirmou que o Estado não tinha recursos para tocar a obra.