Cotidiano

Viúva de marinheiro que desapareceu no Triângulo das Bermudas luta por indenização

O caso aconteceu em 1976, com o desaparecimento do navio de carga de bandeira panamenha Sylvia L. Ossa

Da Reportagem

Publicado em 05/07/2022 às 12:00

Atualizado em 13/07/2022 às 11:16

Compartilhe:

Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Facebook Compartilhe no Twitter Compartilhe por E-mail

Última foto que Dona Joana tem de Edivaldo Freitas, em uma de suas viagens - de camiseta branca, do lado direito / Arquivo Pessoal

Continua depois da publicidade

Se tem um lugar no planeta que é cercado de mistérios é o Triângulo das Bermudas. A área localizada no Oceano Atlântico que forma de maneira imaginária a forma geométrica, com a Ilha de Bermudas, a cidade de San Juan, em Porto Rico, e a cidade de Miami, nos Estados Unidos, em suas pontas, é repleta de casos com desaparecimento de aviões, barcos cargueiros e navios.

Faça parte do grupo do Diário no WhatsApp e Telegram.
Mantenha-se bem informado.

Em 1976, um navio de carga chamado Sylvia L. Ossa, de propriedade da empresa panamenha Ominum Leader, que saiu do Brasil levando minérios de ferro para a Filadélfia, informou pelo rádio que enfrentava problemas naquela região e desapareceu para sempre, sobrando apenas um barco salva-vidas. A embarcação levava uma tripulação de 37 pessoas, com nove brasileiros. E um deles, o marinheiro Edivaldo Ferreira de Freitas, virou caso na Furno Petraglia e Pérez Advocacia, escritório que atua em toda a Baixada Santista e outros estados do País.

Continua depois da publicidade

Leia Também

• Mistério em SP: Kalil diz que mulher tinha 'irritabilidade frequente'

• Elas fugiram para o elevador, se abraçaram e foram carbonizadas juntas: relembre o mistério das 13 almas do Joelma

• Santos: condomínio é condenado a pagar indenização por expor imagens de trabalhadores como 'ladrões'

“Por indicação de vizinhos que eram nossos clientes, fomos procurados por Joana Alves Damasceno, uma das viúvas desse trabalhador marinheiro que estava a bordo do navio Sylvia L. Ossa. Em primeiro contato fiquei espantado com o caso e pedi para que ela buscasse documentos para provar o que havia contado”, diz o advogado Leandro Furno Petraglia.

Faça parte do grupo do Diário no WhatsApp e Telegram.
Mantenha-se bem informado.

Continua depois da publicidade

Nascida no Recife, em Pernambuco, há 82 anos, Joana mora em Santos, tem um filho, e após o desaparecimento do marido foi procurada por um advogado americano que iniciou uma ação nos Estados Unidos, a qual foi negada em 2001 pela Suprema Corte Americana diante da dificuldade em obter informações sobre o caso.

A Furno Petraglia e Pérez Advocacia não desistiu do caso e, em 2019, a Dra. Monica Alice Branco Pérez, uma das sócias do escritório, foi até Nova York, nos Estados Unidos, para ver o processo. “Apurado que ela havia perdido o processo por lá, ingressamos com uma ação trabalhista no Brasil alegando que a empresa Omnium Leader, dona do navio, e a Frota Oceânica, que é a operadora marítima, deveriam indenizar a viúva pelo desaparecimento de seu marido na época”, explica Leandro.

Continua depois da publicidade

Esse foi o primeiro caso do escritório quanto ao Triângulo das Bermudas e o processo em solo nacional teve audiência no início de junho de 2022. Agora, o advogado e a viúva esperam por uma sentença do caso que irá sair agora no próximo mês, em julho.

O escritório Furno Petraglia e Pérez Advocacia está localizado na Rua Bittencourt, 141, conjunto 35, no Centro, em Santos (SP). Para informações, pelos telefones: (13) 3219-1145 e (13) 3223-3386 ou pelo WhatsApp (13) 99663-8959.

Continua depois da publicidade

Mais Sugestões

Conteúdos Recomendados

©2025 Diário do Litoral. Todos os Direitos Reservados.

Software