04 de Outubro de 2024 • 15:38
Dois cachorros-do-mato foram filmados no bairro do Guaraú, em Peruíbe / Edson Ventura/Arquivo Pessoal
Dois cachorros-do-mato foram filmados no bairro do Guaraú, em Peruíbe, na Rua 23. O vídeo foi enviado para o Instituto Bioventura pela Janaina Priscila Teixeira, do Recanto Guaraú.
No vídeo, dá para ver a surpresa da autora e a alegria do achado, no relato: “Ah, gente, Deus conserva, olha que coisinha linda”, disse.
O biólogo, Edson Ventura, do Instituto Bioventura, postou o vídeo nas redes sociais e logo ele teve uma boa repercussão, com muita gente comentando a filmagem.
“Postamos apenas para divulgar a ocorrência cada vez mais próximas dos animais silvestres com os seres humanos. Proximidade que nem sempre é positiva, apesar do encontro ter sido gratificante para as pessoas que fizeram o vídeo”. Assista abaixo:
O biólogo também falou dos problemas que o encontro com o animal pode causar para ambos os lados.
“Há muitos perigos envolvidos nessa proximidade, como ataque por cães domésticos, consumos de comidas inadequadas, lixo, caça ou até mesmo maldade por pessoas más intencionadas”
De acordo com ele, os silvestres podem pegar doenças dos animais domésticos e que em breve o instituto iniciará um projeto ligado a isso.
“O litoral de São Paulo está com sérios problemas com animais domésticos transmitindo doenças (zoonoses) para os silvestres, como cinomose, esporotricose, sarna sarcópica, toxoplasmose entre outras. Algumas dessas doenças também podem infectar as pessoas. Portanto, temos urgência na questão zoonótica”, disse ele
Os cachorros-do-mato são canídeos da fauna brasileira e comuns em vários biomas. Não são considerados em extinção e se adaptam bem a diversos ambientes, mesmo alterados pelo homem.
Geralmente, são vistos em pequenos grupos familiares ou em dupla, formada por um casal. Não são agressivos e não atacam as pessoas. São onívoros, ou seja, comem diversos tipos de alimentos, como pequenos roedores, insetos e até frutas.
O Instituto Bioventura é uma organização formada por biólogos, veterinários e pessoas comprometidas com a conservação da Mata Atlântica.
Desenvolvem pesquisas na região da Juréia-Itatins, no litoral de São Paulo. Participam também de pesquisas com renomadas instituições e levam educação ambiental para comunidade no entorno da Juréia-Itatins.
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