A cena foi registrada pelo biólogo Bruno Lourenço, que fez um alerta aos pescadores sobre os riscos desse tipo de atitude / Reprodução
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O descarte irresponsável de material de pesca provocou mais uma morte na fauna do litoral paulista. Um biguá (Nannopterum brasilianum) foi encontrado morto às margens do rio, no bairro Veneza, em Peruíbe, com linha, anzol e chumbada presos ao bico e enrolado na asa.
A cena foi registrada pelo biólogo Bruno Lourenço, que fez um alerta aos pescadores sobre os riscos desse tipo de atitude.
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Segundo o biólogo, a ave provavelmente morreu após se enroscar nos apetrechos deixados no local.
“O pessoal vem pescar aqui e acaba largando linha, anzol, chumbada... Quando você deixa esse tipo de coisa na beira do rio, pode acontecer isso. Me deparei com o biguá morto e, ao analisar, vi o chumbo e o anzol presos nele”, relatou.
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Bruno reconhece que a imagem é forte, mas acredita que pode servir de alerta para evitar novos episódios como esse.
“Se você for pescar, leva o seu lixo embora. Não deixa na beira do rio. Um animal tão bonito morrer desse jeito… imagina o quanto ele sofreu antes de morrer?”, disse.
O biguá é uma ave aquática conhecida por seus mergulhos profundos em busca de alimento. Suas penas se encharcam completamente, o que facilita a caça, e, por isso, é comum vê-lo secando as asas abertas ao vento.
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A espécie se alimenta principalmente de peixes, crustáceos, girinos, outros anfíbios e insetos aquáticos.
É encontrada em rios, lagos, manguezais, estuários e áreas costeiras em toda a América, desde o sul dos Estados Unidos até a Terra do Fogo. No Brasil, ocorre em todos os estados
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