Cotidiano

Vereadora quer transporte entre delegacia e IML

Uma proposta semelhante já foi apresentada em Santos, pelo vereador Lincoln Reis (PR), em relação a DDM que fica no bairro do Gonzaga e o IML que se localiza no Saboó

Glauco Braga

Publicado em 02/10/2018 às 08:00

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Vereadora Andressa Salles (PSB) quer serviço de transporte entre a Delegacia de Defesa da Mulher e o Instituto Médico Legal / Rodrigo Montaldi/DL

A vereadora Andressa Salles (PSB) de Guarujá apresenta hoje (2), na Câmara, um projeto de lei que autoriza a Prefeitura a criar um serviço de transporte entre a Delegacia de Defesa da Mulher (DDM), que fica na Avenida Puglisi, no Centro, e o Instituto Médico Legal (IML), que se localiza na Avenida Vereador Lydio Martins Corrêa, na Vila Zilda. Uma proposta semelhante já foi apresentada em Santos, pelo vereador Lincoln Reis (PR), em relação a DDM que fica no bairro do Gonzaga e o IML que se localiza no Saboó.

O motivo de Andressa e Reis é o mesmo. Além do constrangimento natural e as dificuldades de registrar o boletim de ocorrência nas DDMs nos finais de semana e feriados por encontrar os equipamentos fechados, as mulheres que sofrem agressões e abusos também têm que enfrentar outro obstáculo: a falta de recursos financeiros para pegar condução e serem assistidas de forma integral.

Andressa quer que, após implantado o serviço de translado, fique garantida a disponibilidade de atendimento ininterruptos 24 horas, inclusive nos finais de semana e feriados.

“Eu solicito uma parceria entre o Município e o Estado para que as mulheres, principalmente de baixa renda, tenham a garantia de assistência. Muitas registram o boletim de ocorrência e, depois, por falta de dinheiro para a condução, não conseguem fazer o exame, fundamental para comprovar a agressão e prender o agressor”, afirma a vereadora.        

Santos

No município vizinho, um levantamento realizado pelo vereador santista Lincoln Reis (PR) revela que uma parte significativa das mulheres que registra o boletim na DDM também não tem dinheiro para pegar uma condução. Isso significa que 40% dos inquéritos abertos contra os agressores sejam arquivados por falta de provas. O apresentou uma indicação pedindo transporte gratuito. “Elas são pobres e não têm dinheiro. Isso faz com que os processos contra os agressores não andem”, argumenta Reis.

A Prefeitura de Santos já havia se manifestado informando que os centros de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) realizam atendimento e, para mulheres que não tenham condições de utilizar o transporte público para ir até o IML, é fornecido auxílio eventual.  A de Guarujá não se manifestou. O Estado estuda a possibilidade de fornecer o veículo somente após finalizado o processo de aquisição de novas viaturas.

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