Cotidiano

Vendedor de tapioca faz sucesso em Itanhaém

Há quase 30 anos Henrique faz e vende as tapiocas com coco nas ruas da cidade

Nayara Martins

Publicado em 27/09/2025 às 17:20

Atualizado em 27/09/2025 às 17:26

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Henrique já tem diversos clientes fiéis que o esperam passar de bicicleta nas ruas da cidade / Nayara Martins/Diário do Litoral

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Ao ouvir a buzina da bicicleta, as pessoas já sabem que está passando o vendedor ambulante Henrique da tapioca, que vende os doces em Itanhaém. Damião Henrique Malaquias Alves, de 58 anos, faz as famosas tapiocas litorâneas, de forma artesanal, há quase 30 anos e já é bastante conhecido na Cidade.

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Natural de Itanhaém, ele conta que começou a fazer e a vender as tapiocas em uma bicicleta adaptada no ano de 1997. Sua família é do bairro do Rio Acima, na zona rural de Itanhaém.

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“Trabalhava como caminhoneiro, mas em 1997 aprendi a fazer as tapiocas e virei o “tapioqueiro” de Itanhaém. Aprendi a receita com uns amigos do bairro Savoy que também vendiam a tapioca, mas eles decidiram parar com as vendas”, explica.

Henrique aperfeiçoou a receita e começou a sair com a bicicleta para vender. O carro chefe é a tapioca feita com o coco fresco e tem a cobertura com as rapas de coco e o leite condensado.

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“A massa do doce é molhada na água de coco e o diferencial é que ela é gelada, uma tapioca litorânea e caiçara. Já a tradicional é a seca com recheio e não é gelada”, esclarece.

Henrique também faz e vende outros doces, também feitos com o coco fresco, como a cocada branca, a preta e o quebra queixo de colher. Além da água de coco vendida em garrafas.

“Todos os doces são feitos à base de coco fresco e faço todos os dias, de forma artesanal”.

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Ele faz por dia, em média, 25 tapiocas e, geralmente, vende todas na parte da tarde. Todos os doces são feitos por Henrique, em sua casa, na parte da manhã e ele sai para vender a partir das 14 horas.

Ele esclarece que as tapiocas são frescas, já que é um doce perecível, devido ao coco e à mandioca. E são vendidas ao valor de R$ 10,00 cada.

Clientes fieis    

Henrique conta que já possui clientes bastante fiéis e que já pertencem à quarta geração. Ele passa com a bicicleta em vários bairros, como no Jardim Oásis, Cidade Anchieta, Ivoty, Guaraú, Jardim Mosteiro e Vila São Paulo.

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“A maior parte dos clientes são de Itanhaém, mas têm vários turistas e veranistas que descem a serra e se não comerem a tapioca não vieram a Itanhaém”, brinca.

Também tem clientes nos bairros Belas Artes e Suarão que fazem os pedidos via Whatsapp. Lembra que, antigamente, ele chegou a ter oito bicicletas de tapiocas nas ruas dos bairros, mas eram parceiros e, hoje, tem apenas a sua bicicleta.

Ele aceita encomendas, mas devem ser feitas com antecedência.

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Boca a boca

Henrique revela ainda que a sua maior divulgação é o boca a boca entre os clientes. “O segredo é fazer um doce de qualidade e bom”, destaca.

“Os clientes ficam esperando a buzina e, em seguida, o grito “Tapioqueiro” para saber que é o Henrique da tapioca”, salienta.

Hoje, Henrique se mantém com as vendas das tapiocas e dos doces. E explica que ainda deve esperar sete anos para conseguir se aposentar.

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Sobre os planos futuros, Henrique pretende continuar com as vendas das tapiocas e dos doces em Itanhaém.

“Assim que morrer, morrerá também a tapioca do Henrique”, completa.

Segundo ele, não tem ninguém na sua família que possa dar continuidade ao negócio.

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Henrique sai com sua bicicleta de terça-feira a domingo, a partir das 14 horas até o final do dia. Ele atende também aos pedidos feitos por Whatsapp 13 99161.2353.

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