Parque Estadual Xixová-Japuí , Mata Atlântica com as seguintes formações: Floresta Ombrófila Densa Submontana, Floresta Ombrófila de Terras Baixas , Formação arbórea/arbustiva-herbácea sobre sedimentos marinhos recentes / Parque Estadual Xixová-Japuí/Divulgação
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A cidade de São Vicente possui 76,24% de seu território formado por vegetação natural. São 112,8 km² com essa característica, de um total de 148,4 km².
Isso é possível graças à soma de grandes espaços territoriais protegidos pelo Código Florestal Brasileiro e de áreas preservadas.
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Partes do território vicentino estão inseridas em áreas protegidas, no âmbito estadual. Os espaços são definidos pelo Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC).
São:
Parque Estadual Xixová-Japuí
Parque Estadual da Serra do Mar
Área de Proteção Ambiental Marinha do Litoral Centro APA - Litoral Centro
Além desse espaço, São Vicente possui uma área preservada municipal, que é o Parque Ecológico Voturuá. No entanto, esse local não se enquadra nas categorias do SNUC.
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Toda a área de vegetação natural é remanescente da Mata Atlântica. O bioma apresenta diferentes formações vegetais, como a Floresta de Restinga, a Floresta Ombrófila Densa Montana e Submontana, os Manguezais, entre outros ecossistemas associados, que se compõem de variadas espécies vegetais e animais.
Importância
A existência desses espaços é fundamental para a proteção da fauna, flora, recursos hídricos, solos, paisagens e representam condição básica para a conservação e perpetuação da diversidade biológica.
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Além disso, as áreas permitem a promoção de serviços ecossistêmicos, que podem ser divididos em três categorias:
Serviços de Regulação: regulação climática, de doenças, genética, de danos naturais, regulação e purificação da água e polinização.
Serviços de Provisão (fornecimento): alimentos, água, madeira, fibras, oxigênio e recursos genéticos.
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Serviços Culturais: ecoturismo e recreação, espiritual e religioso, estético e inspiração, educacional, senso de localização e cultural.
Confira as características de cada área de preservação
Parque Estadual Xixová-Japuí
Fragmento de Mata Atlântica, com as seguintes formações: Floresta Ombrófila Densa Submontana, Floresta Ombrófila de Terras Baixas , Formação arbórea/arbustiva-herbácea sobre sedimentos marinhos recentes. Foram identificadas 457 espécies vegetais no PEXJ, compreendendo 294 gêneros e 106 famílias botânicas. Deste total, 13 espécies estão ameaçadas de extinção. Essa Unidade de Conservação faz a interface entre o continente e o oceano.
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Parque Estadual Serra do Mar
Entre as 1.361 espécies de animais e cerca de 1.200 tipos de plantas registradas por sua extensão, segundo o Ibama, encontram-se protegidos alguns dos principais animais em risco de extinção no país, como o macaco-prego, o bicho-preguiça e a anta (ou tapir). Também fazem parte do ecossistema, espécies ameaçadas da flora nacional, entre elas o palmito jussara e a orquídea Laelia purpurata.
APA Marinha Litoral Centro
É a segunda maior unidade de conservação marinha do Brasil e a primeira maior do Estado de São Paulo, e integra a Reserva da Biosfera do Cinturão Verde de São Paulo (RBCV).
A unidade concentra uma variedade de ecossistemas que abrigam uma rica biodiversidade, considerando uma gama de espécies em status criticamente em perigo; espécies migratórias e de mar aberto, que utilizam os ambientes em alguma fase da vida.
Parque Ecológico Voturuá
O Parque Voturuá é constituído por um maciço de Mata Atlântica situado entre dois centros urbanos (Santos e São Vicente), possuindo vasta riqueza biológica do ponto de vista da conservação, estudo e observação.
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