Segundo o secretário de Saúde, Fábio Lopez, o trabalho integrado foi determinante para os resultados / Divulgação
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Das crianças atendidas, 73 receberam prescrição de óculos — o que representa 37,6% dos casos — e puderam escolher gratuitamente o modelo da armação. O item, fundamental para garantir o bom desempenho em sala de aula, faz parte do pacote de serviços oferecidos pelo programa.
Para 2026, a proposta é ampliar o alcance da iniciativa, visitando um número maior de escolas e incluindo também alunos de até 7 anos. A ação é viabilizada por meio do Programa Saúde na Escola, que une equipes das secretarias de Saúde e Educação.
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Segundo o secretário de Saúde, Fábio Lopez, o trabalho integrado foi determinante para os resultados. “Os educadores passaram por capacitação, aplicaram os testes iniciais e direcionaram para a van as crianças que apresentavam indícios de dificuldade visual. Esse cuidado impacta diretamente o aprendizado e contribui para a construção de um futuro profissional mais sólido”, afirmou.
A vice-prefeita e secretária de Educação, Audrey Kleys, destacou a força da parceria. “Quando Saúde e Educação atuam juntas, ampliamos possibilidades.
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O Rotary Club de Santos Oeste e a Casa da Visão desempenham um papel essencial ao transformar atenção em oportunidades reais para nossas crianças. Aprender bem também significa enxergar bem”, ressaltou.
Os atendimentos foram conduzidos pela oftalmologista Leticia Lunardi, que comenta a reação dos pequenos. “Eles ficam fascinados com os equipamentos; muitos acham tudo diferente e divertido.
A cadeira que sobe e desce vira quase uma aventura. Alguns chegam receosos, mas logo se soltam. É bonito perceber como compreendem, mesmo tão jovens, a importância de cuidar da própria saúde”, disse.
Em 2025, o projeto Futuro com Visão atendeu alunos de 5 e 6 anos da rede municipal, previamente triados pelos professores com suspeita de ambliopia — condição conhecida popularmente como olho preguiçoso.
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O problema é caracterizado pela perda parcial da visão em um dos olhos devido a estrabismo, diferenças de grau ou outras alterações. Sem tratamento precoce, tende a se tornar permanente, já que o desenvolvimento visual se estabiliza entre os 8 e 9 anos.
A ambliopia atinge entre 3% e 6% da população e costuma passar despercebida, pois a criança pode não relatar incômodos quando utiliza os dois olhos. A dificuldade aparece somente quando um deles é coberto.
Para garantir uma triagem eficiente, os educadores receberam treinamento especializado da Casa da Visão. Após essa etapa, os alunos com sinais de baixa acuidade visual são encaminhados para avaliação na van oftalmológica da Secretaria de Saúde.
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Concluído o exame, o oftalmologista emite a receita, e os responsáveis levam o documento à Casa da Visão para escolher a armação. O pedido segue para o laboratório e, em cerca de 15 dias, os óculos ficam prontos para entrega.
O retorno ao especialista, que também atende pela Prefeitura, é agendado conforme a necessidade de cada caso.
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