Cotidiano

Vacinação da Covid-19 se inicia em janeiro em São Paulo, afirma Doria

Governador disse que a vacinação poderá se estender a outros estado do País em caso de 'juízo' do Ministério da Saúde

Bruno Hoffmann

Publicado em 03/12/2020 às 14:30

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João Doria, governador de São Paulo, durante entrevista coletiva na tarde desta quinta-feira / Reprodução/YouTube

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Após a chegada de um lote com 600 litros de matéria-prima da vacina Coronavac vinda da China ao Aeroporto de Guarulhos nesta quinta-feira, o governador João Doria (PSDB) anunciou que a vacinação contra a Covid-19 no estado de São Paulo se inicia em janeiro próximo, e criticou o governo federal por prever o começo da vacinação para março de 2021.

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“Eu indago se os membros do governo federal, que vivem na capital do País, não enxergam, não leem e não registram o fato de que temos mais de 500 brasileiros que morrem todos os dias no Brasil de Covid-19. É surpreendente essa indiferença, esse distanciamento, essa falta de compaixão com a vida dos brasileiros. Por que iniciar uma imunização em março se podemos fazer isso já no mês de janeiro, como outros países já começam fazer agora em dezembro? Vamos deixar que mais 60 mil brasileiros morram para daí iniciar a imunização?”, questionou o governador.

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De acordo com o tucano, a imunização se iniciará no Estado “de forma responsável, observando rigorosamente a lei e cumprindo o protocolo com a Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária]”, e que a vacina poderia ser estendida para o Brasil caso o Ministério da Saúde “tenha juízo”. “Se o Ministério da Saúde tiver juízo, competência e a visão de que a vacina deve ser para todos os brasileiros, poderá oferecer também a outros estados a Coronavac, para imunizar brasileiros de outros estados do País

Segundo ele, o Instituto Butantan tem neste momento 1 milhão e 200 mil doses da Coronavac, e vai ter um estoque de 46 milhões de doses já em janeiro.

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Em relação à regressão do Plano São Paulo, Doria negou que a medida teve relação com as eleições municipais, e chamou as acusações de anunciar o decreto na última segunda-feira para não prejudicar a eleição de Bruno Covas (PSDB) à Prefeitura de São Paulo de "fake news".

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