Uso de bicicletas continua após término da greve dos caminhoneiros / Rodrigo Montaldi/DL
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Nos dez dias de paralisação dos caminhoneiros, a procura por bicicletas aumentou. Os programas de compartilhamento e aluguel deste meio de transporte subiram 15% na cidade de Santos, chegando ao dobro de viagens no final de semana. De acordo com dados do site de compras ‘Mercado Livre’, na semana do dia 3 de junho, em comparação com a semana anterior, a compra das magrelas cresceu: 63% a mais para as elétricas e 58% para as comuns.
Segundo dados da CET, o programa Bike Santos também teve um crescimento considerável de 14% nos dias úteis e, no final de semana da paralisação, 71%. Porém, em Peruíbe, não houve muitas mudanças. “Aqui quase todo mundo anda de bicicleta sempre, então foi bem normal”, conta Kelvyn Henrique, 24, morador da cidade.
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Já em outras cidades da Baixada Santista, as bicicletas foram tiradas da garagem e desenferrujadas. Um exemplo foi o motorista Pedro Venchiarutti, 20, que, para sair de casa, só tinha uma opção de transporte. “O carro não é minha primeira alternativa, evito ao máximo. Só se for um lugar longe”, comenta o morador de Santos que anda de bicicleta desde os oito anos.
Neleia da Silva, 44, moradora de Praia Grande, é usuária assídua deste meio de transporte. “Eu costumava usar só o carro, mas depois que comprei a bicicleta, uso para todos os lugares que preciso ir”, diz a moça.
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Mesmo após 44 dias de a greve ter acabado, as 370 bicicletas do sistema ainda são retiradas todos os dias. Os 37 pontos ficam totalmente sem os transportes dependendo do horário, e até mesmo em dias de chuva. E ainda com tantos locais espalhados, a cidade de mais de 400 mil habitantes não dá conta. “A bicicleta é ótima, porque além de te levar para os lugares, também dá para fazer exercício físico”, finaliza Neleia.