A segunda semana começa com uma série de eventos de alto nível voltados à proteção das florestas e ao fortalecimento de mecanismos financeiros que garantam sua conservação / Sergio Moraes/COP 30
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O primeiro-ministro australiano, Anthony Albanese, detalhou na quinta-feira (20) que a Turquia sediará a COP31 em 2026, enquanto a Austrália ficará responsável por conduzir as negociações internacionais. O acordo, que encerra o impasse prolongado entre os dois países desde 2022, está sendo finalizado durante as tratativas da COP30, em Belém do Pará.
“Conseguimos uma grande vitória tanto para a Austrália quanto para a Turquia”, afirmou Albanese à rádio Australian Broadcasting Corp. A decisão põe fim à disputa entre as duas candidaturas, já que nenhum dos governos aceitava retirar seu nome.
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A Austrália defendia a realização de uma “COP do Pacífico”, em parceria com pequenos Estados insulares, com foco especial na vulnerabilidade dessas nações frente ao aumento do nível do mar. Segundo o governo australiano, foram investidos 7 milhões de dólares australianos nos preparativos.
A Turquia, por sua vez, defendia seu papel de economia emergente e prometia uma conferência orientada a construir pontes entre países ricos e pobres. A cúpula será realizada em Antalya, com a promessa de uma abordagem ampla e integradora.
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Pelo arranjo costurado, a Turquia presidirá oficialmente a COP31, enquanto a Austrália liderará o processo de negociação. Também está previsto um encontro pré-COP no Pacífico, reforçando o protagonismo regional nos debates climáticos.
Em Belém, o ministro australiano de Mudanças Climáticas e Energia, Chris Bowen, afirmou que as conversas continuam. “Ainda há um longo caminho nessas discussões”, disse ele, ressaltando que o acordo atende aos objetivos do país.