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Cotidiano

Turista achará Baixada em reforma no verão

Visitantes de todo o Estado de São Paulo encontrarão avenidas interditadas e praias sem quiosques.

LG Rodrigues

Publicado em 11/11/2019 às 07:43

Atualizado em 11/11/2019 às 14:17

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Turistas que visitarem PG não encontrarão quiosques neste ano. / NAIR BUENO/DIÁRIO DO LITORAL

O turista que decidir visitar a Baixada Santista durante o próximo mês para passar as festas de fim de ano próximo das praias encontrará uma Região 'em manutenção'. Com grandes obras ainda em andamento e equipamentos não entregues, a tendência é de que as festas de Réveillon sejam marcadas por menos opções de lazer e mais transtornos.

Uma das intervenções urbanas que mais deverão afetar a rotina das famílias que decidirem descer a serra para passar as férias de verão será a renovação da entrada de Santos. A obra começou em caráter oficial no mês de abril de 2016, mas foi apenas recentemente, em janeiro, durante a terceira fase da obra, que o trânsito sofreu alterações com mudanças de rota e afunilamento de vias.

Devido a essas mudanças, o trecho onde múltiplos veículos trafegam diariamente, e que já tem pontos de congestionamento em dias de semana sempre entre 17h e 19h, deverá receber um fluxo de carros e motos ainda maior durante o mês de dezembro.

Após contato do Diário do Litoral na última quarta (6), a Prefeitura de Santos, por meio da equipe multidisciplinar do Programa Nova Entrada de Santos, afirmou que já vem planejando ações de intervenções no trânsito e fazendo a divulgação constante durante toda a execução das obras. De acordo com cada interdição no tráfego, há a participação de diversos órgãos como as empresas que executam os serviços, a CET-Santos, a Artesp, a Ecovias, a Polícia Militar Rodoviária e a Codesp.

"Especificamente no trecho entre a Avenida Nossa Senhora de Fátima e o início da Rodovia Anchieta, a CET-Santos terá uma atenção maior nesse período de final de ano e algumas mudanças ocorrerão no local de forma ordenada, observando o fluxo de veículos e a necessidade de cada situação", encerra a nota.

Além da entrada da cidade parcialmente bloqueada, parte da Ponta da Praia já é dada como certa de que não será entregue a tempo. Ainda em fase de acabamento, o prefeito Paulo Alexandre Barbosa, em entrevista publicada no próprio portal da prefeitura, afirma que a construção do Novo Mercado do Peixe começará a 'subir' neste mês e a previsão é de entregar o equipamento apenas em março.

Já o novo centro de convenções, cuja licitação pública ainda não tem data para acontecer, está com '70% da fase de fundação executada' e a construção só deverá ser finalizada e entregue em junho de 2020. Em contrapartida, as ruas no entorno das obras já se encontram finalizadas depois da pavimentação de uma via de 300 metros ter sido concluída junto à Praça Gago Coutinho e os bancos e novos postes com iluminação também já foram posicionados.

Outro destino comum dos turistas de todo o Estado de São Paulo, a cidade de Praia Grande contará com uma situação ligeiramente diferente de sua vizinha quando receber visitantes de outros municípios durante os próximos dois meses. Pela segunda vez seguida, a cidade não terá os tradicionais quiosques na orla da praia.

A ausência dos equipamentos já havia sido sentida durante o fim de 2018. A situação se deu após a desocupação dos antigos quiosques ainda durante o primeiro semestre do ano passado, quando os comerciantes de mais de cem equipamentos foram forçados a deixá-los devido a uma ação civil do MP, de 2008, que levou a um acordo judicial determinando a realização de licitação para uso destes espaços.

Após alguns meses e denúncias de furtos e invasão dos quiosques por criminosos e usuários de drogas, a administração municipal demoliu todas as construções e abriu uma licitação, que foi inviabilizada. Um segundo processo similar foi aberto, mas também não seguiu em frente e apenas em setembro a administração municipal anunciou uma nova licitação que se tratará de uma concessão onerosa de uso de bens públicos, com obrigações de fazer, de 20 quiosques, destinados à exploração econômica, exclusivamente ao uso gastronômico, na orla marítima sob regime de arrendamento.

Apesar disso, entretanto, 18 meses já se passaram desde as demolições e ainda não existe nenhum tipo de previsão sobre a construção de outros quiosques em Praia Grande.

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