Cotidiano

Transtorno Afetivo Sazonal: por que ficamos mais tristes no inverno, segundo a psicologia

Segundo a psicóloga Samantha Martin Negrini, esse cenário pode parecer semelhante à depressão, mas não é

Gabriel Fernandes

Publicado em 09/07/2025 às 22:22

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Segundo a psicóloga, por mais que esse cenário tenha muitas semelhanças com a depressão habitual, ele ainda conta com algumas leves alterações em relação ao clima / Andrew Neel/Pexels

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Durante o período de inverno, algumas doenças estão mais propensas de acontecer constantemente, já outras acabam se popularizando de uma forma que não imaginamos. O que é o caso da depressão de inverno ou transtorno afetivo sazonal.

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Segundo a psicóloga Samantha Martin Negrini, por mais que esse cenário tenha muitas semelhanças com a depressão habitual, ele ainda conta com algumas leves alterações em relação ao clima.

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"Essa depressão sazonal acontece pelo menos em dois anos consecutivos, especificamente em um determinado período do ano, em uma estação", comenta.

Quando começa?

De acordo com Samantha, esse cenário começa a se manifestar no finalzinho do outono, e acaba quando começa a primavera. "Esse período de frio e com muito menos sol é comum em países nórdicos onde se tem um dia de curta duração", explica.

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Ela ainda comenta que em situações onde o clima tende a beirar mais para o inverno, como o Canadá e em países europeus (onde há menos incidência solar), algumas pessoas tendem a ter alterações fisiológicas e hormonais e uma baixa importantes nos níveis de vitamina D. É por conta deste último que a depressão se mostra presente.

"Em alguns casos, aplicamos vitamina D, psicoterapia e até mesmo medicação e o paciente mostra melhora. Então, percebemos uma mudança do padrão, tanto de pensamento e comportamento, por conta da mudança de clima", comentou a psicóloga. "Quanto menos produção de serotonina, logo ela pode vir a ter um quadro depressivo". 

Segundo um estudo recente de Harvard, uma das frutas mais que mais colaboram para o alívio dos sintomas de depressão é a laranja.

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Fator genético

Samantha ainda explica que o fator genético pode ser o principal responsável por esse quadro acontecer e os sintomas são os mais diversos.

"Ela muda o comportamento, não sai de casa, se isola dos amigos e conta com todo o padrão característico da doença. No entanto, na região dos países nórdicos, onde a noite costuma a durar mais, os quadros têm acontecido muito com jovens e mulheres".

Outro fator que ainda contribui para este quadro nos mais jovens é o uso de substâncias como o álcool.

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Tratamentos

A psicóloga ainda destaca que as possibilidades de tratamento são inúmeras, principalmente a fototerapia. "A luz solar, vitamina D, psicoterapia e a mudança do padrão de comportamento e a melhora na alimentação são importantes".

Segundo ela, ainda é necessário fazer uma avaliação clínica detalhada para comprovar os possíveis diagnósticos. 

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