Cotidiano

Transporte de deficientes deve ser alterado em Guarujá

A proposta prevê a substituição dos cartões de recarga que atualmente são concedidos a esse público por uma Carteira de Identificação do Passageiro Especial

Da Reportagem

Publicado em 31/10/2018 às 09:20

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PL altera o sistema de gratuidade do serviço de transporte coletivo urbano às pessoas portadoras de deficiência / Divulgação/PMG

A Câmara de Guarujá aprovou ontem o Projeto de Lei 135/2018, de autoria do vereador Edilson Dias (PT), que altera o sistema de gratuidade do serviço de transporte coletivo urbano às pessoas portadoras de deficiência. A proposta prevê a substituição dos cartões de recarga que atualmente são concedidos a esse público por uma Carteira de Identificação do Passageiro Especial (CIPES), que eliminará a necessidade de repor créditos e também poderá ser utilizada de forma ilimitada.

Esse modelo já é adotado nas linhas intermunicipais, geridas pela Empresa Metropolitana de Transporte Urbano (EMTU), e tem sido reivindicado por entidades locais que atuam na defesa dos direitos das pessoas com deficiência. Atualmente, a Prefeitura de Guarujá libera mensalmente 60 créditos para as pessoas com deficiência. A recarga é feita automaticamente nas catracas.

No entanto, nem sempre há regularidade em relação às datas que são liberados esses créditos. Ao contrário disso, são recorrentes as queixas em relação a atrasos, o que obriga esses passageiros a arcarem com os custos das passagens.

Outro problema é justamente a demanda dos usuários. Ao passo que alguns necessitam usar mais do que 60 conduções/mês, outros não fazem uso da totalidade dos créditos e, muitas vezes, acabam vendendo esse excedente para os famosos ‘janelinhas’ que atuam irregularmente nos pontos de ônibus.

“Com a adoção da Carteira de Identificação do Passageiro Especial, todos esses problemas serão eliminados e ainda haverá a possibilidade de a Prefeitura firmar convenio com a EMTU para fazer o compartilhamento da carteira emitida pela empresa”, destaca o presidente da Câmara, autor da proposta. 

Agora, o projeto segue para análise do prefeito Válter Suman (PSB), a quem caberá sancioná-lo ou vetá-lo. Se sancionada, torna-se lei e entra em vigor a partir da sua data de publicação no Diário Oficial.

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