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Cotidiano

Tragédia em Congonhas: Acidente ou Destino?

A lista da empresa continha 199 nomes

Publicado em 02/03/2013 às 21:54

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Aeroporto de Congonhas, terça-feira, 18h45. O Airbus A-320, da TAM, derrapa na pista, atravessa a Avenida Washington Luís, e colide com o prédio da TAM Express e um posto de combustível, na Capital paulista. Era o fim de uma viagem até então tranqüila. À mercê de uma forte explosão e submetidos a uma temperatura de cerca de 1000 Cº, 187 pessoas, segundo números oficiais da TAM, sucumbiram à morte, no pouso do vôo JJ 3054. Sem contar os funcionários e visitantes que estavam no prédio, no momento do acidente.

A lista da empresa continha 199 nomes. Quantos tiveram suas vidas ceifadas naquele dia? O que levou ao ocaso de tantas pessoas numa tragédia sem precedentes? Pista curta e molhada, falha mecânica, falha humana? Qual a explicação para outro sinistro que consterna o país, em 2007, e deixa órfãs famílias que ainda aguardam, tomadas de profunda angústia, pela identificação de seus entes queridos para poder sepultá-los?

Em entrevista exclusiva ao DL, representantes do Movimento Inter-religioso da Cidadania, interpretaram a catástrofe, com base em suas religiões e doutrinas. São eles José da Conceição de Abreu e Eraldo Magalhães da Cruz, da comunidade espírita; Jairo Oliveira Santana, representante da Seicho-no-ie do Brasil; Mauro Ostronoff, da comunidade judaica e George Peel, do Instituto Gnóstico Interdisciplinar Samael, representando a doutrina gnóstica.

Em meio às investigações sobre as causas do trágico acidente, os segmentos religiosos defendem que acontecimentos como este não acontecem por acaso, assim como não foi coincidência a reunião das vítimas fatais do vôo JJ 3054.

Em cada vida ceifada, uma história e em cada história uma missão que se cumpriria naquele fatídico 17 de julho. O Universo conspira? Uma morte trágica pode ser efeito de um carma oriundo de encarnações passada?

O acidente, do ponto de vista espiritual seria o resultado da relação causa e efeito que une desde a negligência humana que desencadeia os riscos para uma tragédia anunciada aos desígnios da Providência Divina.

Assim como os focos de incêndio resultantes da explosão que perdurou ao longo da semana sob os escombros, a dor de quem não pode compreender a litigiosa separação predestinada.

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