Continua depois da publicidade
O governo do Timor Leste quer mais cooperação com a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) e investimentos de cada um dos integrantes do grupo, segundo o ministro das Relações Exteriores timorense, José Luís Guterres. A CPLP é composta por Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Portugal, Moçambique, Timor Leste e São Tomé e Príncipe. Apenas o Brasil e Portugal têm embaixadas em Díli, capital do Timor Leste.
Nesta quarta-feira (13) Guterres se reuniu com o secretário executivo da CPLP, o moçambicano Murade Murargy. No dia 23, Murargy chega ao Timor Leste para sua primeira visita oficial ao país. Segundo Guterres, a visita servirá para firmar um acordo de concessão do terreno para a construção da representação da CPLP em Díli, que será financiada pelo governo timorense.
"Também vai ser uma oportunidade para o secretariado da CPLP e o governo de Timor Leste analisarem as áreas de cooperação que devemos explorar mais, para que as relações que temos sejam também estendidas ao setor econômico", disse Guterres.
Continua depois da publicidade
Durante sua visita a Díli, Murargy se reúne com o presidente do Timor Leste, Taur Ruak, e o primeiro-ministro, Xanana Gusmão, além de autoridades. Em julho, em Moçambique, na última Cúpula de Chefes de Estado e de Governo da CPLP, as autoridades do Timor Leste formalizaram a intenção de assumir a presidência rotativa da organização, em julho de 2014.
O Timor Leste conseguiu sua independência em 1999. Até então era considerado território português. No país, os idiomas oficiais são o português e o tétum. Mas nas ruas há placas também em inglês devido à proximidade com a Austrália e a Indonésia.
Continua depois da publicidade