Cotidiano
Bruno Eustáquio Vieira teria praticado o crime porque a mãe teria se negado a arcar financeiramente com seus gastos com luxo e lazer
Bruno Eustáquio Vieira, 27, estava foragido desde 2021 / Reprodução
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Mariusa de Quadra, tia de Bruno Eustáquio Vieira, acusado de matar a própria mãe no litoral de SP, comemorou a prisão do sobrinho nas redes sociais. Ela afirmou que estava "devolvendo um presente adiantado" ao acusado. Na publicação, ela lembrou que a irmã, Márcia Lanzane, foi assassinada no dia do aniversário dela, e 21 de dezembro de 2020.
"Valeu cada quilômetro rodado", afirmou nas redes sociais.Mariusa, ao longo dos anos em que Bruno ficou foragido, foi uma das vozes por trás do perfil "Justiça por Márcia Lanzane".
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Ela utilizava as redes sociais para lembrar a história da irmã e para pedir que Bruno fosse encontrado.
"O presente que você me deu no dia do meu aniversário estou te devolvendo hoje como presente adiantado.", afirmou Mariusa de Quadra, em publicação nas redes sociais.
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O bacharel em direito Bruno Eustáquio Vieira, 27, estava foragido desde 2021 após ser acusado de matar a própria mãe, Márcia Lanzane, 44, foi preso na última segunda-feira (8) em Belo Horizonte.
Márcia Lanzane tinha 44 anos e foi assassinada dentro de casa. O crime aconteceu de dezembro de 2020, em Guarujá, no litoral de São Paulo.
A investigação policial foi concluída pela Delegacia Sede de Guarujá, em maio de 2021. Na época, a prisão preventiva do acusado por homicídio qualificado e fraude processual foi determinada, mas ele não foi localizado.
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Acusado de matar a própria mãe queria dinheiro para vida de luxo. Bruno Eustáquio Vieira teria praticado o crime porque a vítima teria se negado a arcar financeiramente com seus gastos com luxo e lazer.
A afirmação está em denúncia protocolada pelo MP-SP (Ministério Público de São Paulo).
O crime contra Márcia Lanzane, diz a investigação, ocorreu em 22 de dezembro de 2020, dentro da casa da família. Bruno era filho único. Ele teria esganado a mãe após uma discussão e publicou mensagens de luto nas redes sociais, o que causou revolta nos demais parentes da vítima.
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O MP acusa Bruno de homicídio qualificado por motivo torpe e mediante recurso que impossibilitou a defesa da vítima.