Cotidiano

Termaq cancela licitação da Prefeitura na Justiça

A empresa alega que foi lesada em licitação revogada em junho

Publicado em 14/02/2013 às 23:38

Compartilhe:

A empresa Termaq Terraplenagem, Construção Civil e Escavações Ltda, obteve, na Justiça, liminar suspendendo licitação da Prefeitura de Praia Grande para a contratação de serviços de reurbanização da Avenida Presidente Kennedy. A entrega das propostas das empresas licitantes ocorreria nesta segunda-feira, mas a decisão foi deferida na última quinta-feira, pelo juiz de Direito da Vara da Fazenda Pública da Comarca de Praia Grande.

Segundo a assessoria de imprensa da Prefeitura, a decisão judicial está sendo analisada pela Secretaria Jurídica. A Administração Municipal recorrerá à Justiça para retomar o processo licitatório de nº 017/08.

Esta já é a segunda vez que a Prefeitura abre concorrência pública para contratação do mesmo serviço. A primeira licitação, da qual a Termaq participou e foi habilitada, foi revogada pelo Secretário de Obras Públicas Luiz Fernando Lopes.

A licitação foi revogada, sob a alegação de “falta de competitividade na concorrência”, uma vez que das três empresas habilitadas, duas foram desclassificadas após constatação de erros na documentação. Ao todo, seis empresas se inscreveram. 

A licitação aberta para a contratação dos serviços de reurbanização da Av. Kennedy, nos bairros do Boqueirão, Guilhermina, Aviação, Tupi, Ocian e Mirim, tinha orçamento preliminar estimado em R$ 30.623.286,08.

As empresas Consladel – Construtora, Laços, Detetores e Eletrônica Ltda., apresentou proposta de R$ 30.586.337,02; a Teto Construções, Comércio e Empreendimentos Ltda. pediu R$ 30.304.020,96 e a Termaq, R$ 25.958.698,63.

A Termaq moveu a ação judicial com mandado de segurança contra a Prefeitura para suspender a licitação alegando que foi lesada com a revogação da primeira concorrência, uma vez que ofertou o menor preço pelos serviços.

Santa Tereza

A empresa Termaq, que tem sede em Praia Grande, está sob investigação da Polícia Federal, na chamada Operação Santa Tereza. O dono da empresa, José Carlos Guerreiro, foi preso pela PF acusado de emitir notas frias para despistar parte dos recursos do BNDES repassados à Prefeitura de Praia Grande, que teria sido desviada, em janeiro.

No mesmo dia de sua prisão, 24 de abril, o assessor especial do prefeito Alberto Mourão, Jamil Issa Filho também foi preso, acusado de ser a ponte para o repasse da verba desviada. Ambos respondem ao processo que corre na Justiça Federal, em liberdade.

VEJA TAMBÉM

ÚLTIMAS

Variedades

FINALMENTE! Anne Hathaway confirma 'O Diário da Princesa 3'

Vencedora do Oscar voltará a interpretar Mia Thermopolis após 20 anos

Cotidiano

Confira os números sorteados na Lotomania no concurso 2682, nesta sexta (4)

O prêmio é de R$ 3.000.000,00

©2024 Diário do Litoral. Todos os Direitos Reservados.

Software

Newsletter