Cotidiano

Sua cozinha tem um item simples, mas considerado um verdadeiro tesouro por colecionadores

O produto pode chegar ao valor de R$ 500, dependendo do estado de conservação, embalagem e versão

Igor de Paiva

Publicado em 11/08/2025 às 09:15

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O clássico produto começou na França, em 1945, criado pela Saint-Gobain / Reprodução/@Daria Becker

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Você com certeza já viu — ou até tem — um prato Duralex em sua cozinha. Antes considerado um símbolo de simplicidade, hoje pode ser vendido por até R$ 500 e se tornou um verdadeiro tesouro.

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Em suma, esse tipo de louça é feito de vidro temperado e combina resistência com presença nas casas brasileiras desde o século passado.

O clássico produto começou na França, em 1945, criado pela Saint-Gobain. Ao apresentar o vidro temperado, o nome surgiu justamente de uma expressão latina: Dura lex, sed lex — “a lei é dura, mas é a lei”.

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Apenas cinco anos depois, eles chegaram ao Brasil. Trinta anos mais tarde, já na década de 1980, os itens começaram a ser produzidos no território nacional.

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A cor âmbar se tornou um símbolo da simplicidade e da vida na classe média, sempre com a fama de ser inquebrável e durar bastante tempo em condições ideais.

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Status

O primeiro lugar ao sol conquistado pela Duralex foi justamente o sentimental. Na grande maioria das casas, tornou-se presença certa em almoços e cafés da tarde.

Hoje em dia, porém, a fama é outra. No mercado de colecionadores, a linha âmbar, ausente das fábricas brasileiras há 13 anos, tornou-se especial. A louça pode chegar ao valor de R$ 500, dependendo do estado de conservação, embalagem e versão.

Fim da linha

Como muitas empresas que marcaram a história brasileira, a Duralex não durou para sempre. Como já dito, a grande expansão aconteceu na década de 1980, quando a produção local, pela Santa Maria, chegou a empregar 1.500 funcionários e atingir a capacidade de 130 milhões de peças por ano.

No entanto, no Brasil, a empresa trocou de mãos algumas vezes até ser comprada definitivamente por um grupo americano, que mudou toda a linha comercial. Já na França, a crise chegou no início dos anos 2000. Com pedidos de recuperação judicial, a matriz se tornou uma cooperativa para manter os empregos.

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