Cotidiano

SP: marcha em defesa da Petrobras e da reforma política segue para o centro

De acordo com a Polícia Militar, cerca de 9 mil pessoas participam do ato. Os organizadores estimam que há 40 mil

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 13/03/2015 às 18:56

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Manifestantes que participaram de uma assembleia de professores paulistas no vão-livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp) e de um protesto em frente ao prédio da Petrobras, na Avenida Paulista, reuniram-se em um ato unificado e seguem agora pela Rua da Consolação. De acordo com a Polícia Militar, cerca de 9 mil pessoas participam do ato. Os organizadores estimam que há 40 mil.

As manifestações integram o Dia Nacional de Lutas em Defesa dos Direitos dos Trabalhadores, da Democracia, da Petrobras e pela Reforma Política. Por volta das 17h30, o grupo de manifestantes fechou uma das pistas, no sentido centro.

Durante o percurso, os manifestantes gritavam “Fica, Dilma”. De acordo com os organizadores, a previsão é que a marcha siga até a Praça da República, no centro da capital. O ato reúne integrantes da Central Única dos Trabalhadores (CUT), do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), da União Nacional dos Estudantes (UNE) e de outros movimentos sociais e sindicais.

PM estimou em 9 mil o número de manifestantes e os organizadores, em 40 mil (Foto: Agência Brasil)

O representante da Federação Única dos Petroleiros (FUP), João Antonio de Moraes, destacou a unidade dos protestos que ocorrem hoje em várias capitais do país. “Trabalhadores do campo e da cidade dizem que paralisar a Petrobras é paralisar o Brasil. São cerca de 1,5 milhão de empregos que giram em torno da indústria do petróleo. Entregar o pré-sal é um crime, e o povo não permitirá”. Ele afirmou, porém, que é preciso apurar e punir os responsáveis pelos esquemas de corrupção na empresa.

O presidente da Central dos Trabalhadores do Brasil (CTB), Adilson Araújo, disse que o ato é em defesa da governabilidade e pelo direito constitucional de manutenção da presidenta Dilma Rousseff no cargo. “A classe trabalhadora compreende que é necessário ganhar as ruas. Nós temos, sim, o compromisso de disputar neste Congresso mais conservador uma agenda positiva, uma agenda que permita fazer com que o Brasil dê continuidade ao ciclo 'mudancista' iniciado por Lula [ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva].”

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