A Operação Verão do Governo é considerada a maior da história do estado de São Paulo / Divulgação/Governo de SP
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O Governo de São Paulo deu a largada neste sábado (20), em Bertioga, para a Operação Verão Integrada 2025/2026. A iniciativa é considerada a maior da história do estado e tem como objetivo blindar o litoral paulista durante a alta temporada, período em que são esperados cerca de 16,7 milhões de turistas nas praias.
A megaoperação foca nos principais gargalos enfrentados por quem desce a serra: segurança pública, abastecimento de água e mobilidade urbana. Na área de segurança, o investimento chega a R$ 55 milhões, garantindo um reforço massivo de 4.075 policiais militares e 436 viaturas extras.
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Pela primeira vez, as forças de segurança utilizarão sete drones e três aeronaves para monitorar a orla de cima, além de integrar 1.700 câmeras do sistema "Muralha Paulista". A tecnologia de reconhecimento facial permitirá que criminosos sejam rastreados mesmo que mudem de cidade, como destacou o governador Tarcísio de Freitas ao afirmar que o turista poderá desfrutar do litoral com tranquilidade.
Outra preocupação histórica, a falta de água, foi alvo de um aporte bilionário. A Sabesp investiu R$ 2 bilhões neste ano, sendo a maior parte na Baixada Santista, para antecipar obras de saneamento. Segundo o governo, a privatização permitiu melhorias na infraestrutura e novas tubulações que devem garantir o abastecimento regular para milhares de moradores e veranistas, além de regularizar a ligação de água para mais de 34 mil residências.
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Para quem enfrenta o trânsito, a principal novidade está nas travessias de balsa. A frota foi ampliada de 29 para 40 embarcações, o que representa um aumento de 34% na capacidade de transporte, visando acabar com as longas filas de espera. Nas estradas, o DER e a Artesp intensificarão a fiscalização e as operações especiais, como a descida 7x3 no Sistema Anchieta-Imigrantes, conforme a demanda de veículos.
Além da segurança e infraestrutura, a operação repassou R$ 53,9 milhões extras para reforçar o atendimento de saúde nos 16 municípios litorâneos e colocou mais de 5 mil agentes da Defesa Civil em prontidão. O sistema de monitoramento climático também foi modernizado, com novas sirenes de alerta em áreas de risco e tecnologia que agiliza o aviso de tempestades para a população.