Tempestade se aproxima do litoral com chuvas fortes / Foto de Iurii Laimin/Pexels
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O feriado de Ano Novo no litoral paulista deve ser marcado por condições climáticas severas. O Governo de São Paulo instalou, nesta segunda-feira (29), um gabinete de crise para coordenar ações de emergência diante da previsão de tempestades que podem atingir todo o estado, com foco especial na faixa leste e nas cidades litorâneas.
Segundo o governador em exercício, Felício Ramuth, a prioridade é a antecipação para evitar tragédias e apoiar os municípios diante do risco de acumulados elevados.
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O monitoramento da Defesa Civil aponta que, enquanto o interior enfrenta riscos de granizo e ventania já nesta segunda, o litoral começará a sentir os efeitos mais fortes na virada do mês. Para o dia 31, o calor intenso deve provocar pancadas isoladas com raios e ventos na Baixada Santista e Litoral Norte.
No entanto, o cenário se torna crítico a partir de 1º de janeiro, com a chegada de uma nova frente fria que elevará os acumulados de chuva de forma perigosa.
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O ponto de maior atenção para os turistas e moradores é o dia 2 de janeiro. O Litoral Norte entrará em alerta máximo com a previsão de chuvas que podem atingir os 100 milímetros em poucas horas, volume suficiente para causar deslizamentos de terra e alagamentos graves.
Já no dia 3 de janeiro, a instabilidade permanece alta, afetando também o retorno do feriado em direção à Capital e ao interior, onde ventos fortes e granizo podem dificultar o tráfego nas rodovias.
Para enfrentar o período, o estado mobilizou 5,4 mil agentes da Operação Verão Integrada e investiu R$ 69,5 milhões em tecnologia de monitoramento. O painel "SP Sempre Alerta" está sendo utilizado para reduzir em 80% o tempo de resposta e emissão de avisos.
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Além do suporte logístico, o Fundo Social de São Paulo mantém prontidão para o envio de ajuda humanitária, incluindo cestas básicas e kits de higiene para as prefeituras que registrarem danos.
Apesar da chuva iminente, as autoridades reforçam o pedido de economia de água. A onda de calor que antecede as tempestades elevou o consumo em 60% na Grande São Paulo e regiões turísticas.
A orientação é que, mesmo com a chegada da umidade, o uso consciente seja mantido para evitar o desabastecimento, já que o consumo elevado sobrecarrega os sistemas de distribuição durante os picos de temperatura do verão.
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