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Cotidiano

SP começa a fazer auditoria no sistema de transportes

O prefeito disse ainda que, com as contas devidamente esclarecidas, seria possível rediscutir todo o sistema de transportes, inclusive balizar uma eventual tentativa de subir a tarifa do ônibus

Publicado em 27/03/2014 às 23:04

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Prometida desde os protestos de rua contra o aumento da tarifa de ônibus, no ano passado, a auditoria independente das contas do sistema de transportes de São Paulo começou oficialmente nesta quinta-feira, 27, com a assinatura do contrato para a auditoria entre a gestão Fernando Haddad (PT) e o consultoria internacional Ernst & Young.

O contrato, de cerca de R$ 4 milhões, tem duração prevista de quatro meses - originalmente, a promessa é que demoraria até um ano. Nesse período, os auditores vão verificar como as empresas e cooperativas que trabalham para a SPTrans cuidam de suas próprias contas para, em seguida, padronizar uma forma de apuração dos contratos. Com isso, deve ficar esclarecido qual é a taxa de retorno dos contratos (o lucro real de cada empresa do setor).

Em seguida, os auditores vão apurar como as empresas gastam o que é recebido dos cofres públicos. Por último, os auditores farão propostas de mudanças em um relatório que será entregue à Prefeitura. 

O contrato, de cerca de R$ 4 milhões, tem duração prevista de quatro meses - originalmente, a promessa é que demoraria até um ano (Foto: Evelson de Freitas/Estadão Conteúdo)

Em coletiva na manhã desta quinta, o prefeito Haddad garantiu que todo o processo será transparente e aberto à cidade. "A auditoria está recebendo carta branca para ter qualquer informação que eles precisarem. É a mesma carta branca que dei ao controlador-geral do município", disse o prefeito, referindo-se ao órgão criado em março do ano passado e que abriu processos que, até agora, resultaram na prisão de nove servidores suspeitos de corrupção.

O prefeito disse ainda que, com as contas devidamente esclarecidas, seria possível rediscutir todo o sistema de transportes, inclusive balizar uma eventual tentativa de subir a tarifa do ônibus, congelada em R$ 3 desde os protestos, no futuro.

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