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Cerca de mil famílias moram em condições precárias que vão desde a falta de urbanização do bairro à inexistência de rede de água e esgoto. “A rua é cheia de buracos, tem sujeira na porta das casas. Quando chove vira uma lama só e ninguém toma providência. Em época de eleição eles vem aqui e prometem melhorias, mas até agora nada foi feito”, afirmou a dona de casa, Zuleide de Oliveira Lopes.
As casas da comunidade são abastecidas de forma clandestina e captadas pelos moradores através de um reservatório existente à margem da Via Santos Dumont. “A água está barrenta e sem condições de consumo”, afirmou o motorista, José Pereira.
Já o guarda-noturno, Carlos Dantas, disse que as pessoas se arriscam ao atravessar a Via Santos Dumont por causa da falta de sinalização. “Falta um semáforo aqui. Já aconteceu até atropelamento”.
Outra queixa dos moradores é a falta de uma passagem para pedestres ligando a avenida ao bairro. Para chegar ao local, eles precisam atravessar os trilhos da malha ferroviária. A dona de casa Lindinalva Maria Barbosa da Silva relatou a sua dificuldade ao atravessar os trilhos e Dantas sugeriu o aterramento dos trilhos de modo que não prejudique o fluxo de trens e reduza os riscos de acidentes para as pessoas.
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